Data de publicação
2009
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Mercador natural de Belas era filho de Filipe Martins e Brígida Fernandes. Em 1621 tinha mais de 40 anos, era casado, e morador em Macau.
Foi favorável à oficialização da viagem Macau - Manila em 1621. Neste mesmo ano, opôs-se à Companhia de Jesus na contenda da Ilha Verde. Em 1622 apoiou os jesuítas na eleição do Governador do Bispado da China contra Frei António do Rosário. Encontra-se referenciado na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros e gente De lla tierra» de 1625 como pertencendo à freguesia da Sé. Foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia de Macau em 1630.
Vereador em 1635 participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 integrou a reunião em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio em Macau.
Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV em Macau. Fez parte do conjunto de cidadãos que era favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da índia, e que nesta linha elegeu Adjuntos Procuradores do povo em 1643.
Destacou-se na contradição que opôs o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo aos Comissários do Santo Ofício padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral. Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645 e 1646.
Bibliografia:
ALVES, Jorge dos Santos, «Os jesuítas e a «contenda da Ilha Verde». A primeira discussão sobre a legitimidade da presença portuguesa em Macau (1621)», in A Companhia de Jesus e a Missionação no Oriente, Actas do Colóquio Internacional promovido pela Fundação Oriente e pela Revista Brotéria, Lisboa, Brotéria-Revista de Cultura, Fundação Oriente, 2000. PENALVA, Elsa, A Companhia de Jesus em Macau (1615-1626), Universidade de Lisboa, 2000 (dissertação de mestrado policopiada). IDEM, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).
Foi favorável à oficialização da viagem Macau - Manila em 1621. Neste mesmo ano, opôs-se à Companhia de Jesus na contenda da Ilha Verde. Em 1622 apoiou os jesuítas na eleição do Governador do Bispado da China contra Frei António do Rosário. Encontra-se referenciado na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros e gente De lla tierra» de 1625 como pertencendo à freguesia da Sé. Foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia de Macau em 1630.
Vereador em 1635 participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 integrou a reunião em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio em Macau.
Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV em Macau. Fez parte do conjunto de cidadãos que era favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da índia, e que nesta linha elegeu Adjuntos Procuradores do povo em 1643.
Destacou-se na contradição que opôs o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo aos Comissários do Santo Ofício padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral. Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645 e 1646.
Bibliografia:
ALVES, Jorge dos Santos, «Os jesuítas e a «contenda da Ilha Verde». A primeira discussão sobre a legitimidade da presença portuguesa em Macau (1621)», in A Companhia de Jesus e a Missionação no Oriente, Actas do Colóquio Internacional promovido pela Fundação Oriente e pela Revista Brotéria, Lisboa, Brotéria-Revista de Cultura, Fundação Oriente, 2000. PENALVA, Elsa, A Companhia de Jesus em Macau (1615-1626), Universidade de Lisboa, 2000 (dissertação de mestrado policopiada). IDEM, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).