Data de publicação
2009
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Segundo Zurara, foi «criado de pequeno» na câmara do infante D. Henrique. Em 1445 e 1446, foi capitão de uma caravela armada por João Gonçalves Zarco, seu tio. Deste recebera ordens expressas para não se dedicar à captura de escravos, mas antes deveria navegar o mais possível para Sul e trazer algo que impressionasse o infante D. Henrique. Em 1446, chegou ao cabo Verde e ao cabo dos Mastros, avançando várias dezenas de léguas atingindo talvez o norte da actual Guiné-Bissau. No regresso, passou por Arguim. Os seus feitos de descoberta mereceram recompensa por parte do regente D. Pedro e do infante D. Henrique, recebendo 200 dobras por ter ido mais longe de qualquer outro navegador até então. Em 1458, um Álvaro Fernandes, escudeiro do infante D. Henrique, servia como vedor dos feitos cíveis e crimes em Alcácer. Contudo, não é possível afirmar que se tratava do mesmo indivíduo.
Bibliografia:
SOUSA, João Silva de, A Casa Senhorial do Infante D. Henrique, Livros Horizonte, Lisboa, 1991. ZURARA, Gomes Eanes de, Crónica dos feitos notáveis que se passaram na conquista de Guiné por mandado do infante D. Henrique, 2 vols., Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1981.
Bibliografia:
SOUSA, João Silva de, A Casa Senhorial do Infante D. Henrique, Livros Horizonte, Lisboa, 1991. ZURARA, Gomes Eanes de, Crónica dos feitos notáveis que se passaram na conquista de Guiné por mandado do infante D. Henrique, 2 vols., Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1981.