Data de publicação
2009
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23º governador-geral do Brasil. Não se conhece a data em que nasceu, mas sabe-se que faleceu, na Baía, a 8 de Maio de 1675.
O visconde da Barbacena era filho de João Jorge Furtado de Mendonça, 4º senhor da vila de Barbacena, e de D. Mariana de Vilhena.
Seguiu a carreira militar e alcançou o posto de general de artilharia e cavalaria no Alentejo, governador das armas da Beira e conselheiro de Guerra.
Em 1671, foi nomeado governador e capitão-geral do Brasil, onde esteve até ao seu falecimento, em 1675.
Dedicou-se ao reconhecimento do interior do Brasil, nomeadamente no sertão do Piauí, castigando com severidade os índios rebeldes, que reduziu, na sua maior parte, à escravidão. Aliado à exploração do sertão brasileiro estava o seu interesse pelos metais preciosos. Mandou ao Reino o único filho, Jorge Furtado de Mendonça, para reunir condições favoráveis à exploração de um jazigo de prata que havia sido encontrado, mas o explorador deste jazigo acabou por falecer sem deixar elementos da sua localização.
O governador enviou uma expedição de castigo a Angola, para submeter alguns sobas que se haviam insurgindo contra os colonos portugueses.
Afonso Furtado de Mendonça, acabou por falecer em 1675 e, até à chegada de um novo governador, constituiu-se uma junta provisória formada pelo mestre de campo Álvaro de Azevedo, pelo juiz ordinário António Guedes e pelo chanceler da Relação Agostinho de Azevedo Monteiro. Este último acabou por falecer logo após o governador e foi substituído pelo ouvidor do Crime, o desembargador Cristóvão de Burgos de Contreiras. Casou com a sua prima, D. Maria de Távora, filha de João Furtado de Mendonça.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948; ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
O visconde da Barbacena era filho de João Jorge Furtado de Mendonça, 4º senhor da vila de Barbacena, e de D. Mariana de Vilhena.
Seguiu a carreira militar e alcançou o posto de general de artilharia e cavalaria no Alentejo, governador das armas da Beira e conselheiro de Guerra.
Em 1671, foi nomeado governador e capitão-geral do Brasil, onde esteve até ao seu falecimento, em 1675.
Dedicou-se ao reconhecimento do interior do Brasil, nomeadamente no sertão do Piauí, castigando com severidade os índios rebeldes, que reduziu, na sua maior parte, à escravidão. Aliado à exploração do sertão brasileiro estava o seu interesse pelos metais preciosos. Mandou ao Reino o único filho, Jorge Furtado de Mendonça, para reunir condições favoráveis à exploração de um jazigo de prata que havia sido encontrado, mas o explorador deste jazigo acabou por falecer sem deixar elementos da sua localização.
O governador enviou uma expedição de castigo a Angola, para submeter alguns sobas que se haviam insurgindo contra os colonos portugueses.
Afonso Furtado de Mendonça, acabou por falecer em 1675 e, até à chegada de um novo governador, constituiu-se uma junta provisória formada pelo mestre de campo Álvaro de Azevedo, pelo juiz ordinário António Guedes e pelo chanceler da Relação Agostinho de Azevedo Monteiro. Este último acabou por falecer logo após o governador e foi substituído pelo ouvidor do Crime, o desembargador Cristóvão de Burgos de Contreiras. Casou com a sua prima, D. Maria de Távora, filha de João Furtado de Mendonça.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948; ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.