Data de publicação
2009
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Vice-rei da Índia (1600-1605).
Nascido em Santarém, em 1542, Aires de Saldanha era o terceiro filho de António de Saldanha, um dos companheiros de armas de Afonso de Albuquerque, que havia sido capitão-mor do Mar Vermelho e de Sofala, e ainda comendador de Casével, e de D. Joana de Albuquerque, sexta filha do comendador-mor de Alcáçova e de Rio Maior, Aires de Sousa. Dos seus onze irmãos cujos destinos foram tão diferenciados, como o serviço na Índia (Vicente de Bobadilha), a morte em Alcácer-Quibir (Cristóvão de Bobadilha), a vida religiosa (Violante de Mendonça e Ana de Mendonça), apenas se destaca um irmão: Juan de Saldanha, cujos filhos, Fernão de Saldanha (1580-1626) e António de Saldanha, respectivamente, viriam a ser governadores e alcaides-mores da Madeira. Descendente de família castelhana, por via do seu avô paterno, Diego Lopez de Saldaña, que havia sido senhor de Miranda del Castañar, em 1558, aos 16 anos, o jovem Aires de Saldanha embarcava para a Índia com o vice-rei D. Constantino de Bragança, tendo-o acompanhado na expedição de Jafanapatão. Em 1564, foi enviado, por D. Antão de Noronha, como parte do socorro a Cananor, com o capitão-mor da armada, Gonçalo Pereira Marramaque, sendo, em 1565, despachado para socorrer Damão, então cercada pelas forças do Grão-Mogol. Após doze anos de serviço na Índia, durante os quais adquiriu uma grande experiência, Aires de Saldanha regressou a Lisboa. Desposou então D. Joana de Albuquerque, filha de D. Manuel de Moura, parente de D. Cristóvão de Moura (1538-1613), 1º marquês de Castelo Rodrigo, personagem influente junto de D. Filipe I de Portugal, e de D. Isabel de Albuquerque, cujo pai havia sido comendador de Penamacor. Do matrimónio resultaram três filhos, dos quais se destaca D. Isabel de Albuquerque casada com D. Simão Gonçalves de Ataíde, senhor das Ilhas Desertas e irmão do 4º conde de Atouguia, D. João Gonçalves de Ataíde. Regressado ao Oriente, em 1576, como acompanhante de Rui Lourenço de Távora, para suceder a António Moniz Barreto, encontrava-se nomeado nas vias de sucessão daquele fidalgo. Contudo, a prematura morte daquele em Moçambique, antes da sua chegada à Índia, levou a que fossem abertas as vias de sucessão, em Goa, ficando D. Diogo de Meneses como governador. Durante estes anos foi capitão de Malaca (1576-1579), socorrendo as Molucas, onde fez construir a fortaleza de Tidore, após a expulsão dos Portugueses de Ternate, em 1575. De novo regressado ao Reino, foi ainda capitão de Tânger durante nove anos, sendo indigitado por carta régia de 21 de Fevereiro de 1600 para suceder no governo da Índia a D. Francisco da Gama (1565-1632), 4º conde da Vidigueira, cujos ecos negativos sobre a sua governação haviam chegado ao Reino. A primeira nomeação de D. Filipe II ficou-se a dever à grande experiência político-militar de Aires de Saldanha no palco asiático, como também ao expresso desejo de afastar D. Francisco da Gama da governação da Índia, a despeito das tentativas daquele para regressar ainda durante o reinado do Pio. Partindo de Lisboa a 22 de Abril de 1600, chegou a Cochim a 28 de Outubro, entrando em Goa no dia de Natal.
A sua primeira acção governativa registou-se em Cochim, onde deu ordens ao capitão de Manar, Manuel Barreto da Silva, para atacar o soberano singalês de Jafanapatão por este ter quebrado os anteriores acordos de paz estabelecidos com os Portugueses, ao conceder passagem nos seus territórios ao rei de Cândia, inimigo do Estado da Índia. A expedição acabou por não ocorrer devido à intercessão de Frei Manuel de São Matias junto do soberano de Jafanapatão. Uma vez chegado a Goa, após receber o poder do arcebispo primaz da cidade e não do seu antecessor, Aires de Saldanha despachou a armada para o Reino nos finais de 1600. Devido às poucas informações que pôde obter acerca deste vice-reinado, referido como de pouca relevância em termos de acontecimentos político-militares, Manuel de Faria e Sousa concentrou-se em analisar o que por estes anos se passou na Birmânia, anotando as crescentes dificuldades das armadas da Índia em chegarem a Goa sem serem sobressaltadas no caminho pela navegação neerlandesa. Para os anos de 1601 e 1602, Sousa nada refere, apenas se reportando aos anos de 1603 a 1604 e aos acontecimentos da Birmânia. Erradamente, o cronista coloca o término do vice-reinado de Aires de Saldanha em 1604 e não em 1605, pelo que será possível que os acontecimentos que este descreve em relação à Birmânia tenham ocorrido entre 1603 e 1605, e não entre 1603 e 1604. Contudo, antes de analisar exaustivamente a acção de Filipe Brito de Nicote na Birmânia, Manuel de Faria e Sousa refere a acção de André Furtado de Mendonça na expulsão dos Neerlandeses da ilha de Sunda, bem como nalgumas acções de pacificação locais contra os Itos e contra o rei de Ternate. Na Birmânia, então dividida em vários reinos, decorria a acção de Filipe Brito de Nicote junto do rei do Arracão, a quem havia ajudado a ascender ao trono na década de 1570. Devido a este apoio e a outras relevantes acções daquele português, o rei decidiu-se, a instâncias de Nicote, a atribuir-lhe o controlo da fortaleza de Sirião como forma de aumentar o seu controlo sobre o comércio da Baixa Birmânia, e em especial, do Pegu. No entanto, Filipe Brito de Nicote rebelou-se contra o soberano arracanês e tencionava integrar aquela fortaleza no Estado da Índia cuja presença oficial, quer na Ásia do Sueste Continental, quer no próprio Golfo de Bengala, era diminuta quando comparada com outras regiões da Ásia. Ao partir rumo a Goa, a fim de encetar negociações directamente com Aires de Saldanha, Nicote deixou ao comando da fortaleza Salvador Ribeiro, o qual teve de enfrentar sucessivos cercos à praça. Após um primeiro cerco mal sucedido por forças navais, o rei do Arracão aliou-se ao rei de Pram para cercar a praça por terra. Todavia, o general do exército inimigo foi morto por Ribeiro, colocando o exército em debandada. Um terceiro cerco foi igualmente vencido e, após cerca de oito meses de bloqueios, a fortaleza lograva ainda resistir. Entranto, o vice-rei havia enviado auxílios militares a Sirião que, apesar de ainda não ser pertença oficial do Estado da Índia, era vista em Goa como uma forma de penetrar no rico comércio do Golfo de Bengala, e como uma possível janela para uma almejada conquista do Sueste Asiático. Uma vez chegado a Goa, Filipe Brito de Nicote foi bastante bem recebido por Aires de Saldanha, que não só lhe concedeu mais apoios militares, como o fez desposar uma sua sobrinha, nascida em Goa. O vice-rei concedeu ainda a Nicote o título de capitão de Sirião e de general da conquista do Pegu, enquanto a alfândega da praça era sujeita às ordens do vice-rei. Entretanto, na fortaleza, um quarto cerco era novamente quebrado, e no seu rescaldo Nicote foi aclamado rei do Pegu. Para o auxiliar na sua acção, Aires de Saldanha enviou D. Francisco de Moura, com uma armada, a fim de debelar as resistências de alguns mercadores privados do Coromandel à integração da alfândega de Sirião no Estado da Índia. Novos cercos à cidade, pelas forças do Arracão, ainda que aliadas aos soberanos da Alta Birmânia, não foram bem sucedidas devido à acção de Rodrigo Álvares de Sequeira, sucessor de Salvador Ribeiro naquela capitania, durante a ausência de Filipe Brito de Nicote. Pouco depois do regresso de Nicote, uma nova batalha saldava-se na prisão do filho do rei do Arracão, que então cercava a cidade. Mas estes acontecimentos coincidiam já com a entrada de D. Martim Afonso de Castro em Goa, nomeado para suceder a Aires de Saldanha e a quem este entregou o governo a 19 de Maio de 1605. Pouco depois, Aires de Saldanha embarcava de regresso ao Reino, mas falecia na viagem, ao largo da ilha Terceira, sendo o seu corpo sepultado na Sé de Angra e, mais tarde, transladado para a sua vila natal de Santarém.
O seu governo de cerca de quatro anos e meio, totalmente marcado pela questão de Sirião, foi visto como fraco. De facto, para alguém com um currículo militar como o que se descreveu anteriormente, é de estranhar a sua relativa quietude, que Manuel de Faria e Sousa regista. Contribuindo para atestar ainda mais a estranheza está a recusa do vice-rei em partir para a região de Malaca, por ordem régia, que a documentação manuscrita revela e que apenas viria a ocorrer em tempos do vice-rei D. Martim Afonso de Castro. Ainda assim, e como aquele relembra, Aires de Saldanha, não deixou o cargo vice-real sob acusações de apropriação de bens da fazenda real, tal como aconteceu com diversos seus antecessores e sucessores durante o período filipino.
Bibliografia:
SUBRAHMANYAM, Sanjay, O Império Asiático Português 1500-1700 - Uma História Política e Económica, Lisboa, Difel, 1993. SOUSA, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, tradução de Maria Vitória Garcia Santos Ferreira, vol. VI, Parte 4, cap. VI, Porto, Livraria Civilização, 1947. ZÚQUETE, Afonso, Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1962.
Nascido em Santarém, em 1542, Aires de Saldanha era o terceiro filho de António de Saldanha, um dos companheiros de armas de Afonso de Albuquerque, que havia sido capitão-mor do Mar Vermelho e de Sofala, e ainda comendador de Casével, e de D. Joana de Albuquerque, sexta filha do comendador-mor de Alcáçova e de Rio Maior, Aires de Sousa. Dos seus onze irmãos cujos destinos foram tão diferenciados, como o serviço na Índia (Vicente de Bobadilha), a morte em Alcácer-Quibir (Cristóvão de Bobadilha), a vida religiosa (Violante de Mendonça e Ana de Mendonça), apenas se destaca um irmão: Juan de Saldanha, cujos filhos, Fernão de Saldanha (1580-1626) e António de Saldanha, respectivamente, viriam a ser governadores e alcaides-mores da Madeira. Descendente de família castelhana, por via do seu avô paterno, Diego Lopez de Saldaña, que havia sido senhor de Miranda del Castañar, em 1558, aos 16 anos, o jovem Aires de Saldanha embarcava para a Índia com o vice-rei D. Constantino de Bragança, tendo-o acompanhado na expedição de Jafanapatão. Em 1564, foi enviado, por D. Antão de Noronha, como parte do socorro a Cananor, com o capitão-mor da armada, Gonçalo Pereira Marramaque, sendo, em 1565, despachado para socorrer Damão, então cercada pelas forças do Grão-Mogol. Após doze anos de serviço na Índia, durante os quais adquiriu uma grande experiência, Aires de Saldanha regressou a Lisboa. Desposou então D. Joana de Albuquerque, filha de D. Manuel de Moura, parente de D. Cristóvão de Moura (1538-1613), 1º marquês de Castelo Rodrigo, personagem influente junto de D. Filipe I de Portugal, e de D. Isabel de Albuquerque, cujo pai havia sido comendador de Penamacor. Do matrimónio resultaram três filhos, dos quais se destaca D. Isabel de Albuquerque casada com D. Simão Gonçalves de Ataíde, senhor das Ilhas Desertas e irmão do 4º conde de Atouguia, D. João Gonçalves de Ataíde. Regressado ao Oriente, em 1576, como acompanhante de Rui Lourenço de Távora, para suceder a António Moniz Barreto, encontrava-se nomeado nas vias de sucessão daquele fidalgo. Contudo, a prematura morte daquele em Moçambique, antes da sua chegada à Índia, levou a que fossem abertas as vias de sucessão, em Goa, ficando D. Diogo de Meneses como governador. Durante estes anos foi capitão de Malaca (1576-1579), socorrendo as Molucas, onde fez construir a fortaleza de Tidore, após a expulsão dos Portugueses de Ternate, em 1575. De novo regressado ao Reino, foi ainda capitão de Tânger durante nove anos, sendo indigitado por carta régia de 21 de Fevereiro de 1600 para suceder no governo da Índia a D. Francisco da Gama (1565-1632), 4º conde da Vidigueira, cujos ecos negativos sobre a sua governação haviam chegado ao Reino. A primeira nomeação de D. Filipe II ficou-se a dever à grande experiência político-militar de Aires de Saldanha no palco asiático, como também ao expresso desejo de afastar D. Francisco da Gama da governação da Índia, a despeito das tentativas daquele para regressar ainda durante o reinado do Pio. Partindo de Lisboa a 22 de Abril de 1600, chegou a Cochim a 28 de Outubro, entrando em Goa no dia de Natal.
A sua primeira acção governativa registou-se em Cochim, onde deu ordens ao capitão de Manar, Manuel Barreto da Silva, para atacar o soberano singalês de Jafanapatão por este ter quebrado os anteriores acordos de paz estabelecidos com os Portugueses, ao conceder passagem nos seus territórios ao rei de Cândia, inimigo do Estado da Índia. A expedição acabou por não ocorrer devido à intercessão de Frei Manuel de São Matias junto do soberano de Jafanapatão. Uma vez chegado a Goa, após receber o poder do arcebispo primaz da cidade e não do seu antecessor, Aires de Saldanha despachou a armada para o Reino nos finais de 1600. Devido às poucas informações que pôde obter acerca deste vice-reinado, referido como de pouca relevância em termos de acontecimentos político-militares, Manuel de Faria e Sousa concentrou-se em analisar o que por estes anos se passou na Birmânia, anotando as crescentes dificuldades das armadas da Índia em chegarem a Goa sem serem sobressaltadas no caminho pela navegação neerlandesa. Para os anos de 1601 e 1602, Sousa nada refere, apenas se reportando aos anos de 1603 a 1604 e aos acontecimentos da Birmânia. Erradamente, o cronista coloca o término do vice-reinado de Aires de Saldanha em 1604 e não em 1605, pelo que será possível que os acontecimentos que este descreve em relação à Birmânia tenham ocorrido entre 1603 e 1605, e não entre 1603 e 1604. Contudo, antes de analisar exaustivamente a acção de Filipe Brito de Nicote na Birmânia, Manuel de Faria e Sousa refere a acção de André Furtado de Mendonça na expulsão dos Neerlandeses da ilha de Sunda, bem como nalgumas acções de pacificação locais contra os Itos e contra o rei de Ternate. Na Birmânia, então dividida em vários reinos, decorria a acção de Filipe Brito de Nicote junto do rei do Arracão, a quem havia ajudado a ascender ao trono na década de 1570. Devido a este apoio e a outras relevantes acções daquele português, o rei decidiu-se, a instâncias de Nicote, a atribuir-lhe o controlo da fortaleza de Sirião como forma de aumentar o seu controlo sobre o comércio da Baixa Birmânia, e em especial, do Pegu. No entanto, Filipe Brito de Nicote rebelou-se contra o soberano arracanês e tencionava integrar aquela fortaleza no Estado da Índia cuja presença oficial, quer na Ásia do Sueste Continental, quer no próprio Golfo de Bengala, era diminuta quando comparada com outras regiões da Ásia. Ao partir rumo a Goa, a fim de encetar negociações directamente com Aires de Saldanha, Nicote deixou ao comando da fortaleza Salvador Ribeiro, o qual teve de enfrentar sucessivos cercos à praça. Após um primeiro cerco mal sucedido por forças navais, o rei do Arracão aliou-se ao rei de Pram para cercar a praça por terra. Todavia, o general do exército inimigo foi morto por Ribeiro, colocando o exército em debandada. Um terceiro cerco foi igualmente vencido e, após cerca de oito meses de bloqueios, a fortaleza lograva ainda resistir. Entranto, o vice-rei havia enviado auxílios militares a Sirião que, apesar de ainda não ser pertença oficial do Estado da Índia, era vista em Goa como uma forma de penetrar no rico comércio do Golfo de Bengala, e como uma possível janela para uma almejada conquista do Sueste Asiático. Uma vez chegado a Goa, Filipe Brito de Nicote foi bastante bem recebido por Aires de Saldanha, que não só lhe concedeu mais apoios militares, como o fez desposar uma sua sobrinha, nascida em Goa. O vice-rei concedeu ainda a Nicote o título de capitão de Sirião e de general da conquista do Pegu, enquanto a alfândega da praça era sujeita às ordens do vice-rei. Entretanto, na fortaleza, um quarto cerco era novamente quebrado, e no seu rescaldo Nicote foi aclamado rei do Pegu. Para o auxiliar na sua acção, Aires de Saldanha enviou D. Francisco de Moura, com uma armada, a fim de debelar as resistências de alguns mercadores privados do Coromandel à integração da alfândega de Sirião no Estado da Índia. Novos cercos à cidade, pelas forças do Arracão, ainda que aliadas aos soberanos da Alta Birmânia, não foram bem sucedidas devido à acção de Rodrigo Álvares de Sequeira, sucessor de Salvador Ribeiro naquela capitania, durante a ausência de Filipe Brito de Nicote. Pouco depois do regresso de Nicote, uma nova batalha saldava-se na prisão do filho do rei do Arracão, que então cercava a cidade. Mas estes acontecimentos coincidiam já com a entrada de D. Martim Afonso de Castro em Goa, nomeado para suceder a Aires de Saldanha e a quem este entregou o governo a 19 de Maio de 1605. Pouco depois, Aires de Saldanha embarcava de regresso ao Reino, mas falecia na viagem, ao largo da ilha Terceira, sendo o seu corpo sepultado na Sé de Angra e, mais tarde, transladado para a sua vila natal de Santarém.
O seu governo de cerca de quatro anos e meio, totalmente marcado pela questão de Sirião, foi visto como fraco. De facto, para alguém com um currículo militar como o que se descreveu anteriormente, é de estranhar a sua relativa quietude, que Manuel de Faria e Sousa regista. Contribuindo para atestar ainda mais a estranheza está a recusa do vice-rei em partir para a região de Malaca, por ordem régia, que a documentação manuscrita revela e que apenas viria a ocorrer em tempos do vice-rei D. Martim Afonso de Castro. Ainda assim, e como aquele relembra, Aires de Saldanha, não deixou o cargo vice-real sob acusações de apropriação de bens da fazenda real, tal como aconteceu com diversos seus antecessores e sucessores durante o período filipino.
Bibliografia:
SUBRAHMANYAM, Sanjay, O Império Asiático Português 1500-1700 - Uma História Política e Económica, Lisboa, Difel, 1993. SOUSA, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, tradução de Maria Vitória Garcia Santos Ferreira, vol. VI, Parte 4, cap. VI, Porto, Livraria Civilização, 1947. ZÚQUETE, Afonso, Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1962.