Data de publicação
2009
Categorias
Entradas associadas
4º governador-geral do Brasil.
António Salema deu aulas na universidade de Coimbra. Posteriormente, passou como desembargador à Casa da Suplicação. Servia na capitania de Pernambuco, desde 7 de Outubro de 1570, quando recebeu a notícia da sua nomeação para governador-geral do Brasil.
Após a morte de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em duas partes, cada uma com o seu respectivo governador. A zona Norte do território ficou sob o comando do conselheiro Luís Brito de Almeida e a região Sul, de Porto Seguro em diante, foi confiada a António Salema, que dela se ocupou entre 1574 e 1577.
Na cidade de Salvador, António Salema reuniu-se com Luís Brito de Almeida antes de passar ao Rio de Janeiro. Após terem escutado os pareceres do ouvidor-geral, Fernão da Silva, e dos jesuítas decidiram alterar a legislação respeitante à escravização dos índios. Estas leis originaram abusos por parte dos colonos e fizeram com que se regredisse na questão da liberdade dos índios defendida por Mem de Sá.
Um dos principais problemas com que se deparou foi com o dos índios adversos à presença dos portugueses. Além da ameaça que a sua rebelião representava, muitas vezes, estabeleciam alianças com agentes de outras potências europeias que andavam por aquela costa. Em Cabo Frio, os Franceses mantinham uma feitoria onde transaccionavam, principalmente pau-brasil, com os índios tamoios. O governador reuniu uma força de colonos e índios e acabou por sitiar os inimigos. Na sua história do Brasil, Varnhagen diz que António Salema escreveu um livro cerca dos feitos desta jornada, mas que se perdeu.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro: 1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
António Salema deu aulas na universidade de Coimbra. Posteriormente, passou como desembargador à Casa da Suplicação. Servia na capitania de Pernambuco, desde 7 de Outubro de 1570, quando recebeu a notícia da sua nomeação para governador-geral do Brasil.
Após a morte de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em duas partes, cada uma com o seu respectivo governador. A zona Norte do território ficou sob o comando do conselheiro Luís Brito de Almeida e a região Sul, de Porto Seguro em diante, foi confiada a António Salema, que dela se ocupou entre 1574 e 1577.
Na cidade de Salvador, António Salema reuniu-se com Luís Brito de Almeida antes de passar ao Rio de Janeiro. Após terem escutado os pareceres do ouvidor-geral, Fernão da Silva, e dos jesuítas decidiram alterar a legislação respeitante à escravização dos índios. Estas leis originaram abusos por parte dos colonos e fizeram com que se regredisse na questão da liberdade dos índios defendida por Mem de Sá.
Um dos principais problemas com que se deparou foi com o dos índios adversos à presença dos portugueses. Além da ameaça que a sua rebelião representava, muitas vezes, estabeleciam alianças com agentes de outras potências europeias que andavam por aquela costa. Em Cabo Frio, os Franceses mantinham uma feitoria onde transaccionavam, principalmente pau-brasil, com os índios tamoios. O governador reuniu uma força de colonos e índios e acabou por sitiar os inimigos. Na sua história do Brasil, Varnhagen diz que António Salema escreveu um livro cerca dos feitos desta jornada, mas que se perdeu.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro: 1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.