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Data de publicação
2009
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Mercador estabelecido em Macau foi Tesoureiro da Santa Casa da Misericórdia de Macau em 1601.

Caso corresponda a Christovão Soares Coelho, participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.

Em 1641 foi Procurador da cidade e participou na reunião camarária em que estiveram presentes os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio de Macau. Em 1642 assinou o Termo de 31 de Maio aquando da aclamação de D. João IV. Destacou-se nas contradições de 1642 em que foram oponentes os Comissários do Santo Ofício padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral contra frei Bento de Cristo, tendo assinado as «Capitulaçoens dos Concertos da concórdia», e agido em conformidade com o Capitão Geral D. Sebastião Lobo da Silveira. Em 1643, e na sequência da aclamação de D. João IV em Macau, António Fialho Ferreira propôs que lhe fosse atribuído o Hábito de S. Tiago. Entre 1645 e 1646 participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão.

Bibliografia:
BOXER, Charles, Macau na Época da Restauração, vol.II, Lisboa, Fundação Oriente, 1993. PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).