Data de publicação
2009
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Mercador português casado e estabelecido em Macau na primeira metade do século XVII.
Na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros E gente De lla tierra» de 1625 referente a Macau, existem quatro Francisco Carvalho, um Francisco Carvalho Aranha, e um Francisco Carvalho Contreras.
Caso Francisco Carvalho corresponda a Francisco Carvalho Aranha, era morador na freguesia de Santo António. Integrou o núcleo de Capitães-Mores e Feitores da viagem do Japão. Foi favorável à oficialização da viagem Macau - Manila em 1621, contando nesta data 41 anos. Em 1627 foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia.
Com uma tipologia de estadia de cerca de 25 anos em Macau, fez parte da elite económica e do poder da década de 20, que integrou a elite económica e do poder das décadas de 30 e 40 de Seiscentos, e que reafirmou a parcial autonomia macaense face ao poder central. Pertenceu ainda ao círculo de eleitos e de adjuntos das duas últimas referidas décadas.
Tendo integrado o Leal Leal Leal Senado duas vezes, em 1631 como Procurador, e em 1635 como Vereador, fazia parte da elite do poder, riqueza, e saber macaense. Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 fez parte da reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio em Macau.
Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 na aclamação de D. João IV. Destacou-se na contradição que opôs frei António de Cristo, Governador do Bispado da China, aos Comissários do Santo Ofício padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral. Por sugestão de António Fialho Ferreira, feita em 1643, deveria ser agraciado com o Hábito da Ordem de Cristo.
Em 1645 foi considerado uma das seis pessoas de maior autoridade no que respeitava ao Japão, tendo participado no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645-1646.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).
Na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros E gente De lla tierra» de 1625 referente a Macau, existem quatro Francisco Carvalho, um Francisco Carvalho Aranha, e um Francisco Carvalho Contreras.
Caso Francisco Carvalho corresponda a Francisco Carvalho Aranha, era morador na freguesia de Santo António. Integrou o núcleo de Capitães-Mores e Feitores da viagem do Japão. Foi favorável à oficialização da viagem Macau - Manila em 1621, contando nesta data 41 anos. Em 1627 foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia.
Com uma tipologia de estadia de cerca de 25 anos em Macau, fez parte da elite económica e do poder da década de 20, que integrou a elite económica e do poder das décadas de 30 e 40 de Seiscentos, e que reafirmou a parcial autonomia macaense face ao poder central. Pertenceu ainda ao círculo de eleitos e de adjuntos das duas últimas referidas décadas.
Tendo integrado o Leal Leal Leal Senado duas vezes, em 1631 como Procurador, e em 1635 como Vereador, fazia parte da elite do poder, riqueza, e saber macaense. Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 fez parte da reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio em Macau.
Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 na aclamação de D. João IV. Destacou-se na contradição que opôs frei António de Cristo, Governador do Bispado da China, aos Comissários do Santo Ofício padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral. Por sugestão de António Fialho Ferreira, feita em 1643, deveria ser agraciado com o Hábito da Ordem de Cristo.
Em 1645 foi considerado uma das seis pessoas de maior autoridade no que respeitava ao Japão, tendo participado no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645-1646.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).