Data de publicação
2013
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Foi clérigo de missa e prior de S.Pedro de Celorico da Beira, assim como ouvidor de D.Fr.Fernando, vigário de Tomar.
É ele que em 5 de Outubro de 1465 representa D.Fr.Pedro de Abreu na tomada de posse da vigararia geral de Tomar, apesar deste também se encontrar na vila, onde, no mesmo dia, o Prior-mor da Ordem de Cristo, D.Fr.João Martins, lhe impôs o barrete. Chegou-nos o instrumento notarial do qual consta a instituição canónica ocorrida na igreja de Santa Maria do Olival.
Nos termos deste, Fr.Gonçalo compareceu nas portas principais da referida igreja.
“E o dito ouvidor e clerezia que de presente estavam, com muita mesura e obediência, filharam o dito Gonçalo Esteves per as mãos e, a campaas e sinos tangidos, o meteram em posse real e autoal e o houveram por metido da dita igreja e de todas as outras igrejas e partes em a dita confirmação conteúdas, a saber, per pedra e telha e pau e terra, portas abertas e fechadas, entregando-lhe as chaves dela, e desi o levaram com Te Deum laudamus ao coro da dita igreja e o assentaram na cadeira e seda em que antigamente todos os vigários soem. E ele assentado na dita cadeira, lhe apresentaram logo aí cálice e cruz e vestimentas, capa e galhetas e tudo lhe meteram em suas mãos.
E, per ali, houveram o dito dom frei Pedro d’Abreu, vigário, por metido e investido de posse de todos os ornamentos da dita igreja e vigararia e cousas em a dita confirmação conteúdas e assim de todas suas rendas, proees, proveitos e foros e direitos que a dita vigararia e igrejas de Santa Maria do Olival pertenciam e devem pertencer, segundo em a dita confirmação era conteúdo e declarado.”
Na Chancelaria de D.Afonso V aparece-nos um Gonçalo Esteves, clérigo de missa, que teve de Marinha Antão, solteira, um Lourenço Gonçalves, escudeiro do Infante D.Henrique, que é legitimado por carta do infante regente D.Pedro em 29 de Janeiro de 1444. Não é de excluir que se trate do mesmo Lourenço Gonçalves.
Bibliografia:
ANTT, Chancelaria de D.Afonso V, liv.24, fl.37 (publicado in Monumenta Henricina, v.VIII, Coimbra, 1967, p.122, doc.72), e em leitura nova, Legitimações, liv.2, fl.137. ANTT, Convento de Cristo de Tomar, cód. B-51-52, fl.11v. em pública forma notarial de 1474, publicado in A.J.DIAS DINIS, A Prelazia “nullius dioceses” de Tomar e o Ultramar português na segunda metade do século XV, p.56-57, doc.1º.
É ele que em 5 de Outubro de 1465 representa D.Fr.Pedro de Abreu na tomada de posse da vigararia geral de Tomar, apesar deste também se encontrar na vila, onde, no mesmo dia, o Prior-mor da Ordem de Cristo, D.Fr.João Martins, lhe impôs o barrete. Chegou-nos o instrumento notarial do qual consta a instituição canónica ocorrida na igreja de Santa Maria do Olival.
Nos termos deste, Fr.Gonçalo compareceu nas portas principais da referida igreja.
“E o dito ouvidor e clerezia que de presente estavam, com muita mesura e obediência, filharam o dito Gonçalo Esteves per as mãos e, a campaas e sinos tangidos, o meteram em posse real e autoal e o houveram por metido da dita igreja e de todas as outras igrejas e partes em a dita confirmação conteúdas, a saber, per pedra e telha e pau e terra, portas abertas e fechadas, entregando-lhe as chaves dela, e desi o levaram com Te Deum laudamus ao coro da dita igreja e o assentaram na cadeira e seda em que antigamente todos os vigários soem. E ele assentado na dita cadeira, lhe apresentaram logo aí cálice e cruz e vestimentas, capa e galhetas e tudo lhe meteram em suas mãos.
E, per ali, houveram o dito dom frei Pedro d’Abreu, vigário, por metido e investido de posse de todos os ornamentos da dita igreja e vigararia e cousas em a dita confirmação conteúdas e assim de todas suas rendas, proees, proveitos e foros e direitos que a dita vigararia e igrejas de Santa Maria do Olival pertenciam e devem pertencer, segundo em a dita confirmação era conteúdo e declarado.”
Na Chancelaria de D.Afonso V aparece-nos um Gonçalo Esteves, clérigo de missa, que teve de Marinha Antão, solteira, um Lourenço Gonçalves, escudeiro do Infante D.Henrique, que é legitimado por carta do infante regente D.Pedro em 29 de Janeiro de 1444. Não é de excluir que se trate do mesmo Lourenço Gonçalves.
Bibliografia:
ANTT, Chancelaria de D.Afonso V, liv.24, fl.37 (publicado in Monumenta Henricina, v.VIII, Coimbra, 1967, p.122, doc.72), e em leitura nova, Legitimações, liv.2, fl.137. ANTT, Convento de Cristo de Tomar, cód. B-51-52, fl.11v. em pública forma notarial de 1474, publicado in A.J.DIAS DINIS, A Prelazia “nullius dioceses” de Tomar e o Ultramar português na segunda metade do século XV, p.56-57, doc.1º.