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Data de publicação
2009
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Período
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Mercador morador em Macau na primeira metade do século XVII foi opositor da Companhia de Jesus na questão da Ilha Verde em 1621. Encontra-se referido na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros E gente De lla tierra» de 1625 como sendo casado e morador na freguesia de S. Lourenço. Em 1630, e 1631, foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia de Macau.

Em 1631 por insistência do Leal Leal Leal Senado, que se opunha a Lopo Sarmento de Carvalho, deveria fazer a viagem que tinha comprado à cidade de S. Tomé de Meliapor. Em 1642 assinou o Termo de 31 de Maio na aclamação de D. João IV. Fez parte do conjunto de cidadãos que era favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da Índia, e que nesta linha elegeu Adjuntos Procuradores do povo em 1643. Em 1644 desempenhou o cargo de Juiz dos órfãos. Entre 1645-1646 participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão.

Bibliografia:
ALVES, Jorge dos Santos, «Os jesuítas e a «contenda da Ilha Verde». A primeira discussão sobre a legitimidade da presença portuguesa em Macau (1621)», in A Companhia de Jesus e a Missionação no Oriente, Actas do Colóquio Internacional promovido pela Fundação Oriente e pela Revista Brotéria, Lisboa, Brotéria-Revista de Cultura, Fundação Oriente, 2000. PENALVA, Elsa, A Companhia de Jesus em Macau (1615-1621), Universidade de Lisboa, 2000 (dissertação de mestrado policopiada), idem, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).