Data de publicação
2009
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27º governador-geral do Brasil.
Matias da Cunha estava a governar o Rio de Janeiro quando foi nomeado, para suceder ao marquês de Minas, D. António Luís de Sousa Telo de Meneses, no governo geral do Brasil, ocupando o lugar de 1687 a 1688.
Após uma expedição contra os índios do Ceará, ao regressar à Baía, Matias da Cunha sentiu-se contaminado pela bicha, epidemia que grassava desde os tempos do seu antecessor. Como tal, determinou que lhe sucedessem o arcebispo D. Frei Manuel da Ressurreição e o chanceler da Relação, o Dr. Manuel Carneiro de Sá, cabendo ao primeiro as questões políticas e ao último as rédeas dos assuntos judiciais.
Assim que a notícia se espalhou, a guarnição militar da cidade de S. Salvador, cujos vencimentos se achavam muito atrasados, saiu para a rua e sublevou-se, declarando que os se os seus soldos não fossem vencidos, saqueariam a cidade, principalmente as casas e propriedades dos vereadores, uma vez que a satisfação desta divida estava a cargo da Câmara Municipal. O governador agonizante e o arcebispo trataram de satisfazer esta exigência e pouco depois Matias da Cunha falecia, a 24 de Outubro de 1688 contaminado pela febre amarela.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
Após uma expedição contra os índios do Ceará, ao regressar à Baía, Matias da Cunha sentiu-se contaminado pela bicha, epidemia que grassava desde os tempos do seu antecessor. Como tal, determinou que lhe sucedessem o arcebispo D. Frei Manuel da Ressurreição e o chanceler da Relação, o Dr. Manuel Carneiro de Sá, cabendo ao primeiro as questões políticas e ao último as rédeas dos assuntos judiciais.
Assim que a notícia se espalhou, a guarnição militar da cidade de S. Salvador, cujos vencimentos se achavam muito atrasados, saiu para a rua e sublevou-se, declarando que os se os seus soldos não fossem vencidos, saqueariam a cidade, principalmente as casas e propriedades dos vereadores, uma vez que a satisfação desta divida estava a cargo da Câmara Municipal. O governador agonizante e o arcebispo trataram de satisfazer esta exigência e pouco depois Matias da Cunha falecia, a 24 de Outubro de 1688 contaminado pela febre amarela.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.