Data de publicação
2009
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Foi capitão das armadas para a Índia de 1521, 1525, 1526, 1532, 1536, 1540 e 1546. No entanto, completou apenas seis viagens, porque em 1525 arribou ao Reino. Era membro de uma família de armadores que tinha como principal figura o seu pai, Duarte Tristão, um dos mais frequentes investidores da Carreira da Índia, entre em 1517 e 1528. Em 1512, o rei concedeu a Duarte Tristão o privilégio de cidadão de Lisboa, sendo referido, em 1520, como recebedor da sisa dos panos da mesma cidade. Vicente Gil tinha, pelo menos, dois irmãos com passagens pela Índia, Manuel Gil, capitão na torna-viagem de 1522 numa nau que era propriedade sua, e Jácome Tristão, capitão nas armadas de 1543, 1544 e 1549. Entre os moradores da Casa de D. João III encontramos três filhos de Duarte Tristão, omitindo-se Manuel Gil, mas acrescentando-se um outro descendente, Simão Tristão, sobre o qual desconhecemos qualquer episódio ultramarino. Aparecem como moços de câmara, ou seja, eram fidalgos da Casa Real, no entanto, não se pode asseverar que esta era a condição de Vicente Gil quando partiu em 1521. A prestação deste capitão na Carreira da Índia limitou-se à expedição das especiarias.
Bibliografia:
LACERDA, Teresa, Os Capitães das Armadas da Índia no Reinado de Manuel I - uma avaliação social, Cascais, Câmara de Cascais, 2008, no prelo.
Bibliografia:
LACERDA, Teresa, Os Capitães das Armadas da Índia no Reinado de Manuel I - uma avaliação social, Cascais, Câmara de Cascais, 2008, no prelo.