Data de publicação
2009
Categorias
Entradas associadas
7º vice-rei do Brasil
O 6º conde dos Arcos nasceu em 1712 e morreu em 1768.
D. Marcos José de Noronha era filho do primeiro casamento do 5º Conde dps Arcos, D. Tomás de Noronha e Brito, com D. Madelena Bruna de Castro, filha dos 2ºs condes de Assumar.
Assentou praça de soldado, em 1726, num regimento de cavalaria da Corte. Um decreto de 1734 concedeu-lhe dispensa para ser promovido a alferes e tenente, sendo nomeado para este posto em 1735, no regimento comandado pelo marquês de Minas. Depois disso, foi promovido a capitão. Pertenceu também ao conselho de Estado de D. José.
Foi nomeado governador e capitão-geral de Pernambuco, em1745, de onde passou para Goiás em 1748.
Em 1754, assumiu o cargo de vice-rei e capitão-geral do Brasil.
Nas suas novas funções viu-se constrangido a dar cumprimento às determinações pombalinas referentes à expulsão dos Jesuítas do Brasil.
Após o terramoto de Lisboa, o marquês de Pombal, dirigiu um apelo a todos os governadores ultramarinos para que cada um pudesse auxiliar na reconstrução de Lisboa. O conde dos Arcos, de acordo com o município da Baía, ofereceu o donativo de cerca de 3 milhões de cruzados, que seriam pagos em 30 anos, cerca de 100.000 por ano.
D. Marcos José de Noronha e Brito estabeleceu ainda uma fábrica de salitre em Montes Altos.
Em 1760, voltou a Portugal e durante pouco tempo foi governador das Armas do Minho. Por decreto de 28 de Fevereiro de 1763, foi encarregado do governo da fortaleza de S. Julião da Barra, onde foi substituído pelo Conde do Sabugal, quando passou a governador de Mazagão, em 1760. Em 1781, já estava novamente nomeado governador de S. Julião da Barra, de que pediu escusas, em 1782.
Casou com D. Maria Xavier de Lancastre, irmã de sua madrasta, filha dos 3ºs condes de São Miguel. Teve dois filhos, que morreram, e quatro filhas, pelo que lhe sucedeu no titulo a sua filha D. Juliana Xavier de Noronha e Brito, casada com D. Manuel José de Noronha e Meneses, que veio a ser o 7º conde dos Arcos.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
O 6º conde dos Arcos nasceu em 1712 e morreu em 1768.
D. Marcos José de Noronha era filho do primeiro casamento do 5º Conde dps Arcos, D. Tomás de Noronha e Brito, com D. Madelena Bruna de Castro, filha dos 2ºs condes de Assumar.
Assentou praça de soldado, em 1726, num regimento de cavalaria da Corte. Um decreto de 1734 concedeu-lhe dispensa para ser promovido a alferes e tenente, sendo nomeado para este posto em 1735, no regimento comandado pelo marquês de Minas. Depois disso, foi promovido a capitão. Pertenceu também ao conselho de Estado de D. José.
Foi nomeado governador e capitão-geral de Pernambuco, em1745, de onde passou para Goiás em 1748.
Em 1754, assumiu o cargo de vice-rei e capitão-geral do Brasil.
Nas suas novas funções viu-se constrangido a dar cumprimento às determinações pombalinas referentes à expulsão dos Jesuítas do Brasil.
Após o terramoto de Lisboa, o marquês de Pombal, dirigiu um apelo a todos os governadores ultramarinos para que cada um pudesse auxiliar na reconstrução de Lisboa. O conde dos Arcos, de acordo com o município da Baía, ofereceu o donativo de cerca de 3 milhões de cruzados, que seriam pagos em 30 anos, cerca de 100.000 por ano.
D. Marcos José de Noronha e Brito estabeleceu ainda uma fábrica de salitre em Montes Altos.
Em 1760, voltou a Portugal e durante pouco tempo foi governador das Armas do Minho. Por decreto de 28 de Fevereiro de 1763, foi encarregado do governo da fortaleza de S. Julião da Barra, onde foi substituído pelo Conde do Sabugal, quando passou a governador de Mazagão, em 1760. Em 1781, já estava novamente nomeado governador de S. Julião da Barra, de que pediu escusas, em 1782.
Casou com D. Maria Xavier de Lancastre, irmã de sua madrasta, filha dos 3ºs condes de São Miguel. Teve dois filhos, que morreram, e quatro filhas, pelo que lhe sucedeu no titulo a sua filha D. Juliana Xavier de Noronha e Brito, casada com D. Manuel José de Noronha e Meneses, que veio a ser o 7º conde dos Arcos.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.