Data de publicação
2009
Categorias
Período
Área Geográfica
Este fidalgo da Casa Real era filho de João de Brito de D. Beatriz da Silva. Todos os irmãos de Lopo de Brito, incluindo o mais velho, Pedro de Mendonça, filho do primeiro casamento de João de Brito com D. Maria de Mendonça, procuraram o Oriente como espaço de serviço régio, a saber: Pêro de Mendonça, capitão da armada de 1504; Jorge de Brito capitão da armada de 1511 e capitão-mor da de 1520, António de Brito capitão das Molucas (1522) e Cristóvão de Brito capitão da armada de 1511 e capitão-mor da de 1514. O avô destes Britos era Mem de Brito Nogueira que sucedeu no morgado de S. Estêvão de Beja e de Santa Cruz de Lisboa. Em virtude dos casamentos de suas tias, D. Violante de Brito e D. Inês de Brites eram, respectivamente, sobrinhos de João Lopes, desembargador da Casa do Cível, e de Gonçalo Vaz de Melo, mestre-sala do rei D. Afonso V. Uma sua prima, D. Joana de Melo, casou com Duarte de Lemos, capitão na armada da Índia de 1508. Por via do ramo materno eram bisnetos de D. Leonel de Lima, 1.º visconde de Vila Nova de Cerveira, alcaide-mor de Ponte de Lima. Eram, portanto, primos como sobrinhos e primos co-irmãos de muitos dos Limas e dos Coutinhos que sulcaram o Índico no reinado de D. Manuel I. Em 1519, tomou o hábito de Cristo. Nesses mesmo ano, partiu para a Índia como capitão da armada. Entre 1519 e 1521, desempenhou o cargo de capitão de Ceilão. A 13/7/1524, foi passada provisão onde se ordenava o pagamento de 30 mil reis de tença com o hábito.

Bibliografia
: LACERDA, Teresa, Os Capitães das Armadas da Índia no Reinado de Manuel I - uma avaliação social, Cascais, Câmara de Cascais, 2009, no prelo.