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Data de publicação
2009
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Mercador residente em Macau na primeira metade do século XVII foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia desta cidade em 1611 e 1615.

Em 1622 foi apoiante da Companhia de Jesus na eleição de D. Diogo Valente, Bispo do Japão, para Governador do Bispado da China.

Na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros e gente De lla tierra» de 1625, encontramos dois homónimos ambos pertencentes à freguesia da Sé, sendo um deles "homem da terra". Caso corresponda a Francisco Araújo de Barros, pertenceu ao Leal Leal Leal Senado em 1637, desempenhando o cargo de Procurador. Participou no debate que ocorreu entre 1631 e 1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.

Em 1641 participou na reunião camarária em que estiveram presentes os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio em Macau. Tendo assinado o termo de 31 de Maio de 1642, aquando da aclamação de D. João IV em Macau, agiu em conformidade com o Capitão Geral D. Sebastião Lobo da Silveira na contradição que opôs o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo aos Comissários do Santo Ofício, padre Gaspar Luís e padre Gaspar do Amaral.

Participou no debate de 1645-46 sobre o envio de uma Embaixada ao Japão.

Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).