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Data de publicação
2009
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Mercador residente em Macau na primeira metade do século XVII foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia desta cidade.

Em 1600 foi Capitão-Mor da viagem do Japão em representação de D. Paulo de Portugal. Em 1612 na qualidade de enviado da cidade de Macau, acompanhou o Capitão-Mor Pedro Martins Gaio ao Japão, a fim de confirmar o restabelecimento do comércio de Macau com Nagasáqui, conseguido por D. Nuno Souto-Maior em 1611.

Era, por certo, familiar do coreano António de Nerette, que no Japão foi intérprete, e que se estabeleceu em Macau como mercador.

Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.

Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV em Macau. Fez parte do conjunto de cidadãos que debateram o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645-46.

Bibliografia:
BOXER, Charles, O Grande Navio de Amacau, Macau, Fundação Oriente e Museu e Centro de Estudos Marítimos de Macau, 1989. PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).