Data de publicação
2009
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19º governador-geral do Brasil.
O 2º conde de Castelo Melhor nasceu em 1593 e morreu a 13 de Novembro de 1658.
João Rodrigues de Vasconcelos e Sousa era filho de Luís de Vasconcelos e Sousa, 4º alcaide-mor e comendador de Pombal, e de D. Maria de Moura, dama da rainha D. Margarida de Áustria.
O 2º conde de Castelo Melhor comandou uma armada que, ao deslocar-se a Cartagena das Índias tentou resgatar os galeões portugueses que ali estavam, acabando por ser preso e enviado para Castela. Ao saber deste facto, D. João IV resgatou-o do navio onde seguia, com ajuda de corsários holandeses, e fez-lhe grandes mercês. Foi nomeado governador de armas de Entre-Douro-e-Minho e, mais tarde, do Alentejo. Pelo mesmo rei, foi destacado para o Conselho de Guerra. Em 1649, foi nomeado governador do Brasil, onde esteve desde 4 de Janeiro de 1650 até 1653. Saiu de Lisboa ao comando da primeira frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil.
Durante o seu governo, assistiu à fase decisiva da campanha de Pernambuco, onde a Companhia Geral do Comércio do Brasil teve um papel decisivo na derrota dos Holandeses. Em Novembro de 1650, uma armada desta companhia saiu do Tejo e foi instigada, pelos revoltosos do Recife, a participar na luta contra os Holandeses, que a 26 de Janeiro de 1651 acabaram por capitular.
Casou com D. Mariana de Lencastre, filha dos terceiros condes da Calheta e neta do 1º conde de Castelo Melhor, Rui Mendes de Vasconcelos, para suceder no título conforme a vontade deste. Tiveram vários filhos, entre eles, o famoso ministro do rei D. Afonso VI, Luís de Vasconcelos e Sousa. A condessa, depois de enviuvar, foi elevada ao título de marquesa. Herdou do seu irmão os vínculos e senhorios da Casa da Calheta que se juntou à de Castelo Melhor.
Em 1657, o Conde foi novamente nomeado governador de Entre-Douro-e-Minho e morreu no exercício destas funções. Foi sepultado em Ponte de lima, no convento de Santo António.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948, ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
O 2º conde de Castelo Melhor nasceu em 1593 e morreu a 13 de Novembro de 1658.
João Rodrigues de Vasconcelos e Sousa era filho de Luís de Vasconcelos e Sousa, 4º alcaide-mor e comendador de Pombal, e de D. Maria de Moura, dama da rainha D. Margarida de Áustria.
O 2º conde de Castelo Melhor comandou uma armada que, ao deslocar-se a Cartagena das Índias tentou resgatar os galeões portugueses que ali estavam, acabando por ser preso e enviado para Castela. Ao saber deste facto, D. João IV resgatou-o do navio onde seguia, com ajuda de corsários holandeses, e fez-lhe grandes mercês. Foi nomeado governador de armas de Entre-Douro-e-Minho e, mais tarde, do Alentejo. Pelo mesmo rei, foi destacado para o Conselho de Guerra. Em 1649, foi nomeado governador do Brasil, onde esteve desde 4 de Janeiro de 1650 até 1653. Saiu de Lisboa ao comando da primeira frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil.
Durante o seu governo, assistiu à fase decisiva da campanha de Pernambuco, onde a Companhia Geral do Comércio do Brasil teve um papel decisivo na derrota dos Holandeses. Em Novembro de 1650, uma armada desta companhia saiu do Tejo e foi instigada, pelos revoltosos do Recife, a participar na luta contra os Holandeses, que a 26 de Janeiro de 1651 acabaram por capitular.
Casou com D. Mariana de Lencastre, filha dos terceiros condes da Calheta e neta do 1º conde de Castelo Melhor, Rui Mendes de Vasconcelos, para suceder no título conforme a vontade deste. Tiveram vários filhos, entre eles, o famoso ministro do rei D. Afonso VI, Luís de Vasconcelos e Sousa. A condessa, depois de enviuvar, foi elevada ao título de marquesa. Herdou do seu irmão os vínculos e senhorios da Casa da Calheta que se juntou à de Castelo Melhor.
Em 1657, o Conde foi novamente nomeado governador de Entre-Douro-e-Minho e morreu no exercício destas funções. Foi sepultado em Ponte de lima, no convento de Santo António.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948, ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.