Data de publicação
2009
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Navegador do século XV. Escudeiro da Casa do infante D. Henrique. Nasceu em Lagos. Participou nas armadas comandadas por Lançarote de Lagos em 1444 e 1445. Na primeira expedição comandou uma caravela, tendo chegado ao cabo Branco. Em 1445, ocupou novamente o cargo de capitão tendo a armada chegado ao Senegal.
Em 1446, foi um dos capitães das nove caravelas que partiram de Lagos com destino à Guiné. Sob a sua alçada levava três caravelas comandadas por Lourenço Dias, Lourenço de Elvas e João Bernaldes. A armada seguiu, por ordem do Infante para a ilha da Madeira, onde deveriam receber as suas «vitalhas» e onde se juntaram mais dois navios, um de Tristão da Ilha e outro capitaneado por Garcia Homem. Da Madeira partiram para a ilha Gomeira, nas Canárias. Os capitães da armada tentaram ainda «fazer cativos» na ilha de Palma, mas sem sucessos. Alguns capitães, entre os quais Estêvão Afonso, seguiram viagem até 60 léguas depois do cabo Verde, onde encontraram «um rio muito largo» (rio Grande), onde Estêvão Afonso e o irmão decidiram explorar a terra, seguindo o rasto dos seus moradores, mas sem conseguir capturar ninguém. Foram, depois, à ilha de Arguim tomar água, seguindo até ao cabo do Resgate onde capturaram 48 escravos. Assegurada a viabilidade económica da operação, a armada regressou ao Reino, com excepção de Estêvão Afonso que decidiu ir à ilha de Palma onde o seu grupo caiu numa emboscada, tendo Estêvão Afonso perecido em combate.
Bibliografia:
ZURARA, Gomes Eanes de, Crónica dos feitos notáveis que se passaram na conquista de Guiné por mandado do infante D. Henrique, 2 vols., Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1973-1981.
Em 1446, foi um dos capitães das nove caravelas que partiram de Lagos com destino à Guiné. Sob a sua alçada levava três caravelas comandadas por Lourenço Dias, Lourenço de Elvas e João Bernaldes. A armada seguiu, por ordem do Infante para a ilha da Madeira, onde deveriam receber as suas «vitalhas» e onde se juntaram mais dois navios, um de Tristão da Ilha e outro capitaneado por Garcia Homem. Da Madeira partiram para a ilha Gomeira, nas Canárias. Os capitães da armada tentaram ainda «fazer cativos» na ilha de Palma, mas sem sucessos. Alguns capitães, entre os quais Estêvão Afonso, seguiram viagem até 60 léguas depois do cabo Verde, onde encontraram «um rio muito largo» (rio Grande), onde Estêvão Afonso e o irmão decidiram explorar a terra, seguindo o rasto dos seus moradores, mas sem conseguir capturar ninguém. Foram, depois, à ilha de Arguim tomar água, seguindo até ao cabo do Resgate onde capturaram 48 escravos. Assegurada a viabilidade económica da operação, a armada regressou ao Reino, com excepção de Estêvão Afonso que decidiu ir à ilha de Palma onde o seu grupo caiu numa emboscada, tendo Estêvão Afonso perecido em combate.
Bibliografia:
ZURARA, Gomes Eanes de, Crónica dos feitos notáveis que se passaram na conquista de Guiné por mandado do infante D. Henrique, 2 vols., Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1973-1981.