Data de publicação
2010
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Mercador de origem milanesa. Filho de Gerolamo Rovellasca, que possuía empresas de transporte de mercadorias em Antuérpia, local onde Giovan Battista se estabeleceu por volta de 1543. Aprendeu e desenvolveu as técnicas comerciais nas companhias do também mercador Cesare Negrolo, com cuja filha, Clementia, casou.
Chegou a Lisboa em 1577, num período em que o rei D. Sebastião introduziu reformas nas normas do monopólio régio. O mesmo monarca entregou o contrato da pimenta a um grupo de mercadores, do qual Giovan Rovellasca fazia parte integrante, que foi, no entanto, suspenso após a derrota portuguesa na batalha de Alcácer Quibir em 1578. Foi retomado no ano seguinte e vigorou até 1584. Na capital portuguesa fixou residência na freguesia da Sé.
As suas actividades prendiam-se substancialmente com a comercialização das especiarias, bem como de escravos e de açúcar da ilha de São Tomé.
Após a morte dos mercadores Giovan Battista e Agostino Litta, respectivamente em Dezembro de 1582 e Janeiro de 1583, o filho deste vendeu a Giovan Battista Rovellasca as quotas de ambos na companhia comercial da família. Mais tarde Rovellasca acabou por adquirir todas as casas comerciais dos irmãos Litta.
A 15 de Fevereiro de 1586, Giovan Battista Rovellasca celebrou um novo contrato de distribuição de pimenta, desta feita com D. Filipe I, tendo-se associado a este contrato, a partir de Abril, a família dos Welser.
No ano de 1593 declarou falência. Foi, ainda, provedor da confraria da Igreja do Loreto em 1587 e 1601, ano de que data a última referência à sua figura em Portugal.
Bibliografia:
ALESSANDRINI, Nunziatella, Os italianos na Lisboa de 1500 a 1680: das hegemonias florentinas às genovesas (tese de doutoramento), Lisboa, Universidade Aberta, 2009.
Chegou a Lisboa em 1577, num período em que o rei D. Sebastião introduziu reformas nas normas do monopólio régio. O mesmo monarca entregou o contrato da pimenta a um grupo de mercadores, do qual Giovan Rovellasca fazia parte integrante, que foi, no entanto, suspenso após a derrota portuguesa na batalha de Alcácer Quibir em 1578. Foi retomado no ano seguinte e vigorou até 1584. Na capital portuguesa fixou residência na freguesia da Sé.
As suas actividades prendiam-se substancialmente com a comercialização das especiarias, bem como de escravos e de açúcar da ilha de São Tomé.
Após a morte dos mercadores Giovan Battista e Agostino Litta, respectivamente em Dezembro de 1582 e Janeiro de 1583, o filho deste vendeu a Giovan Battista Rovellasca as quotas de ambos na companhia comercial da família. Mais tarde Rovellasca acabou por adquirir todas as casas comerciais dos irmãos Litta.
A 15 de Fevereiro de 1586, Giovan Battista Rovellasca celebrou um novo contrato de distribuição de pimenta, desta feita com D. Filipe I, tendo-se associado a este contrato, a partir de Abril, a família dos Welser.
No ano de 1593 declarou falência. Foi, ainda, provedor da confraria da Igreja do Loreto em 1587 e 1601, ano de que data a última referência à sua figura em Portugal.
Bibliografia:
ALESSANDRINI, Nunziatella, Os italianos na Lisboa de 1500 a 1680: das hegemonias florentinas às genovesas (tese de doutoramento), Lisboa, Universidade Aberta, 2009.