Data de publicação
2009
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Cartógrafo maiorquino de ascendência judaica, trabalhou na segunda metade do século XIV e, possivelmente ainda no início do século imediato. Da sua oficina saiu o célebre planisfério que hoje se encontra na Biblioteca Nacional de Paris, que compendia os conhecimentos geográficos da Europa do seu tempo. Nessa obra-prima contrasta o rigor dos contornos do continente europeu e do Norte africano (em especial a área mediterrânica) com a imprecisão ou o erro acentuado das costas do Extremo Oriente, para o qual, no entanto, o cartógrafo não deixa de apontar pormenores com bom conhecimento de causa (como o traçado de um junco e uma cena de pesca de pérolas, por exemplo). Abraão Cresques está relacionado com a história dos descobrimentos portugueses por ser, supostamente, o pai de Jaime de Maiorca (identificado como Jafuda Cresques), que veio para Portugal provavelmente entre 1420 e 143, para ensinar a sua arte aos portugueses, como no diz expressamente Duarte Pacheco Pereira.
Artigo originalmente publicado no Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, e reproduzido por cortesia do Círculo de Leitores.
Artigo originalmente publicado no Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, e reproduzido por cortesia do Círculo de Leitores
Artigo originalmente publicado no Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, e reproduzido por cortesia do Círculo de Leitores.
Artigo originalmente publicado no Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, e reproduzido por cortesia do Círculo de Leitores