Data de publicação
2009
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Inicialmente conhecido, simplesmente, como João Rodrigues de Sousa, passou a responder pela designação de D. João de Sousa depois de, em 1490, o pai Rui de Sousa ter recebido o título de Dom para uso próprio e da sua descendência. Ganhou destaque em 1475 durante a invasão do território castelhano, promovida por D. Afonso V. Em 1490, beneficiando de uma renúncia paterna, foi confirmado por D. João II no cargo de almotacé-mor. Continuou a gozar do favor da Coroa sob a égide de D. Manuel I, que o fez alcaide-mor e capitão da vila de Nisa, em 1497, e guarda-mor, em 1510.
O fidalgo teve uma curta experiência ultramarina quando ocupou a capitania da recém-criada fortaleza marroquina da Graciosa, em 1489. Uma grave doença obrigou-o a ceder o lugar e a voltar ao Reino rapidamente, pelo que não chegou a lidar com o assédio de que foi alvo a presença portuguesa na zona e que obrigou ao abandono da dita fortaleza. Importa ainda salientar que D. João fez parte da delegação portuguesa, chefiada pelo pai, que negociou os tratados luso-castelhanos firmados em Tordesilhas, no ano de 1494. Desta época ficou-lhe o conhecimento particular com os Reis Católicos, os quais lhe deram mostras públicas de amizade quando voltou a Castela, em 1498, integrado no séquito de D. Manuel I.
Morreu a 16 de Dezembro de 1513, tendo sido sepultado no mosteiro de S. Francisco, em Évora.
Bibliografia:
PELÚCIA, Alexandra, Martim Afonso de Sousa e a sua Linhagem - A Elite Dirigente do Império Português nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, UNL-FCSH, 2007, dissertação de doutoramento policopiada.
O fidalgo teve uma curta experiência ultramarina quando ocupou a capitania da recém-criada fortaleza marroquina da Graciosa, em 1489. Uma grave doença obrigou-o a ceder o lugar e a voltar ao Reino rapidamente, pelo que não chegou a lidar com o assédio de que foi alvo a presença portuguesa na zona e que obrigou ao abandono da dita fortaleza. Importa ainda salientar que D. João fez parte da delegação portuguesa, chefiada pelo pai, que negociou os tratados luso-castelhanos firmados em Tordesilhas, no ano de 1494. Desta época ficou-lhe o conhecimento particular com os Reis Católicos, os quais lhe deram mostras públicas de amizade quando voltou a Castela, em 1498, integrado no séquito de D. Manuel I.
Morreu a 16 de Dezembro de 1513, tendo sido sepultado no mosteiro de S. Francisco, em Évora.
Bibliografia:
PELÚCIA, Alexandra, Martim Afonso de Sousa e a sua Linhagem - A Elite Dirigente do Império Português nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, UNL-FCSH, 2007, dissertação de doutoramento policopiada.