Data de publicação
2009
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O 10º conde da Atouguia nasceu em 16 de Outobro de 1700 e morreu em 1758.
D. Luís Peregrino de Ataíde era filho de D. Jerónimo Casimiro de Ataíde, 9º conde da Atouguia, e de D. Mariana Teresa de Távora, filha dos 2ºs marqueses de Távora.
D. Luis Peregrino de Ataíde foi comendador das Ordens de Cristo e Avis, alcaide-mor e senhor de várias terras, governador e capitão-geral do Algarve. Pertenceu ao conselho de D. João V.
Em 1749 foi nomeado vice-rei do Brasil e governou até 1755.
Foi durante este governo que Portugal cedeu os seus direitos à Espanha sobre a margem esquerda do rio da Prata, desistindo da colónia do Sacramento.
Publicou acertadas medidas tendentes a reorganizar as unidades militares. Regulamentou o trabalho nas minas de ouro, nas fundições e elevou à categoria de vila a povoação existente na foz do Rio Grande.
Em 1755, o Conde de Atougia, vendo que a Coroa demorava a conceder-lhe a substituição, retirou-se para a Europa, entregando as rédeas do governo da colónia a uma junta provisória da qual faziam parte o arcebispo D. José Botelho de Matos, o provedor-mor da Fazenda, Manuel António da Cunha de Sotomaior e o coronel Lourenço Monteiro.
Casou com D. Clara Assis Mascarenhas, filha dos 2ºs condes de Óbidos.
Foi pai de D. Jerónimo de Ataíde, 11º conde de Atougia, supliciado com os seus sogros, os marqueses de Távora, por ordem de Pombal, em 1759.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
D. Luís Peregrino de Ataíde era filho de D. Jerónimo Casimiro de Ataíde, 9º conde da Atouguia, e de D. Mariana Teresa de Távora, filha dos 2ºs marqueses de Távora.
D. Luis Peregrino de Ataíde foi comendador das Ordens de Cristo e Avis, alcaide-mor e senhor de várias terras, governador e capitão-geral do Algarve. Pertenceu ao conselho de D. João V.
Em 1749 foi nomeado vice-rei do Brasil e governou até 1755.
Foi durante este governo que Portugal cedeu os seus direitos à Espanha sobre a margem esquerda do rio da Prata, desistindo da colónia do Sacramento.
Publicou acertadas medidas tendentes a reorganizar as unidades militares. Regulamentou o trabalho nas minas de ouro, nas fundições e elevou à categoria de vila a povoação existente na foz do Rio Grande.
Em 1755, o Conde de Atougia, vendo que a Coroa demorava a conceder-lhe a substituição, retirou-se para a Europa, entregando as rédeas do governo da colónia a uma junta provisória da qual faziam parte o arcebispo D. José Botelho de Matos, o provedor-mor da Fazenda, Manuel António da Cunha de Sotomaior e o coronel Lourenço Monteiro.
Casou com D. Clara Assis Mascarenhas, filha dos 2ºs condes de Óbidos.
Foi pai de D. Jerónimo de Ataíde, 11º conde de Atougia, supliciado com os seus sogros, os marqueses de Távora, por ordem de Pombal, em 1759.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.