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Data de publicação
2009
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Filho bastardo de D. Duarte da Cunha Lima, e neto de Leonel de Lima, 1.º visconde de Vila Nova de Cerveira. Foi indigitado pelo governador Diogo Lopes de Sequeira como embaixador ao Preste João, para onde partiu na armada de 1518. A embaixada tinha ficado suspensa com a morte de Duarte Galvão, e Diogo Lopes de Sequeira quando assumiu o lugar de governador decidiu recuperar esse projecto, retomando a missão diplomática. A embaixada encabeçada por D. Rodrigo era composta por Mateus, o embaixador do Preste em Lisboa, e do padre Francisco Álvares, entre outros. A empresa foi bem sucedida, atingindo-se a corte do rei, onde D. Rodrigo trocou cartas e presentes e ainda se encontrou com Pêro da Covilhã, que tinha deixado Portugal cerca de 30 anos antes. Em 1526, D. Rodrigo deixou a corte do Preste e foi recolhido por Heitor da Silveira, seguindo para Mascate. Em 1528 foi ferido em Mombaça, onde morreu.

Bibliografia:
DINIZ, Sofia e CARVALHO, Patrícia, "Os Limas e a Política de D. Manuel I", in A Alta Nobreza e a Fundação do Estado da Índia, org. João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues, Lisboa, CHAM/IICT/UNL, 2004, pp. 259-277.