Data de publicação
2009
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Filho de D. Francisco de Sousa e neto de D. Pedro de Sousa, 1º conde do Prado. Em 1546 foi indigitado para a capitania de Sofala, da qual se ocupou, de facto, entre 1554 e 1557. Entretanto, deverá ter estado ao serviço do Estado da Índia, mas somente se afigura certo o lugar de capitão que ocupou no âmbito da armada que o vice-rei D. Afonso de Noronha levou até Ormuz, no ano de 1552. Regressou ao Reino em 1558.

O rei D. Sebastião confiava nas aptidões militares de D. Diogo de Sousa a ponto de, em 1574, o ter nomeado governador do Algarve, numa decisão que, aparentemente, já visava a preparação de uma futura incursão no Norte de África. Quatro anos depois, quando a expedição foi posta em marcha, o fidalgo foi convocado para assegurar a capitania-mor da armada de alto bordo que procedeu ao transporte. Enquanto a hoste portuguesa desembarcou e avançou pelo território marroquino dentro, D. Diogo permaneceu junto da esquadra, em Larache. Dali voltou a Lisboa para anunciar o desastre de Alcácer Quibir.

Bibliografia:
PELÚCIA, Alexandra, Martim Afonso de Sousa e a sua Linhagem - A Elite Dirigente do Império Português nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, UNL-FCSH, 2007, dissertação de doutoramento policopiada.