Data de publicação
2009
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5º governador-geral do Brasil.
Serviu algum tempo em Arzila e Tânger onde foi ferido.
Foi soldado e depois capitão-mor de algumas armadas, uma das quais andou em busca do corsário que matou D. Luís Fernandes de Vasconcelos, substituto de Mem de Sá no governo do Brasil. Sabe-se também que capitaneou uma armada que foi para a Mina e uma outra que foi esperar as naus que regressavam da Índia.
O rei D. Sebastião recompensou este seu conselheiro com o cargo de governador do Brasil, repondo o comando desta colónia numa só cabeça. Lourenço da Veiga governou o Brasil de 1578 a 1581.
O regimento que levou consigo recomendava-lhe a reunião e supressão de alguns ofícios. Deveria reunir os cargos de escrivães da fazenda e dos feitos, de tesoureiro e de almoxarife e de suprimir os ofícios de físico e mestre-de-obras Por outro lado, concedia uma guarda de vinte homens ao governador e aumentava os mantimentos dos jesuítas.
Alguns meses após a nomeação de Lourenço da Veiga, o comando da capitania do Rio de Janeiro foi de novo confiado a Salvador Correia de Sá. Apesar de se ter voltado a unir o governo do Brasil, o governador-geral tinha ordens para lhe dar poderes suplementares.
Em 1579, foram surpreendidos e incendiados nos portos brasileiros alguns navios franceses, carregados de mercadorias de contrabando. A ameaça francesa continuava a fazer-se sentir, sobretudo a norte do rio da Paraíba até ao Maranhão. A conquista definitiva da Paraíba era essencial para a administração de Lourenço da Veiga. Foi a Furtuoso Barbosa, que já se havia comprometido a colonizar a nova capitania, a quem coube organizar uma força de defesa e de moradores para completar a sua colonização.
Data desta época o estabelecimento no Brasil das ordens monásticas de S. Bento e do Carmo.
Faleceu com 51 anos, na Baía, a 4 de Junho de 1581. Dada a falta de vias de sucessão, os destinos da colónia estiveram confiados à câmara da cidade, ao bispo da Baía e ao ouvidor-geral.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro:1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
Foi soldado e depois capitão-mor de algumas armadas, uma das quais andou em busca do corsário que matou D. Luís Fernandes de Vasconcelos, substituto de Mem de Sá no governo do Brasil. Sabe-se também que capitaneou uma armada que foi para a Mina e uma outra que foi esperar as naus que regressavam da Índia.
O rei D. Sebastião recompensou este seu conselheiro com o cargo de governador do Brasil, repondo o comando desta colónia numa só cabeça. Lourenço da Veiga governou o Brasil de 1578 a 1581.
O regimento que levou consigo recomendava-lhe a reunião e supressão de alguns ofícios. Deveria reunir os cargos de escrivães da fazenda e dos feitos, de tesoureiro e de almoxarife e de suprimir os ofícios de físico e mestre-de-obras Por outro lado, concedia uma guarda de vinte homens ao governador e aumentava os mantimentos dos jesuítas.
Alguns meses após a nomeação de Lourenço da Veiga, o comando da capitania do Rio de Janeiro foi de novo confiado a Salvador Correia de Sá. Apesar de se ter voltado a unir o governo do Brasil, o governador-geral tinha ordens para lhe dar poderes suplementares.
Em 1579, foram surpreendidos e incendiados nos portos brasileiros alguns navios franceses, carregados de mercadorias de contrabando. A ameaça francesa continuava a fazer-se sentir, sobretudo a norte do rio da Paraíba até ao Maranhão. A conquista definitiva da Paraíba era essencial para a administração de Lourenço da Veiga. Foi a Furtuoso Barbosa, que já se havia comprometido a colonizar a nova capitania, a quem coube organizar uma força de defesa e de moradores para completar a sua colonização.
Data desta época o estabelecimento no Brasil das ordens monásticas de S. Bento e do Carmo.
Faleceu com 51 anos, na Baía, a 4 de Junho de 1581. Dada a falta de vias de sucessão, os destinos da colónia estiveram confiados à câmara da cidade, ao bispo da Baía e ao ouvidor-geral.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro:1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.