Data de publicação
2009
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Nascido em Lisboa em 1547, Matias de Albuquerque teve como pais, Manuel de Albuquerque, capitão da Mina (filho de Lopo de Albuquerque, comendador de Penamacor e fronteiro no Norte de África), e de D. Camila de Noronha (filha de Rui Gomes da Silva, 2º senhor da Chamusca). Deste casamento resultou ainda o nascimento de André de Albuquerque, falecido em Alcácer Quibir. Os seus primeiros anos de vida foram passados a cargo do tio Afonso de Albuquerque, filho do governador da Índia homónimo. Membro do Conselho Real, Matias de Albuquerque embarcou cedo para a Índia em 1566, construindo progressivamente a sua reputação enquanto valoroso soldado e comandante. Tendo combatido os malabares no tempo de D. Antão de Noronha, e socorrido Goa a pedido do vice-rei D. Luís de Ataíde em 1570, foi já durante o vice-reinado de D. António de Noronha que acompanhou D. Diogo de Meneses no socorro a prestar à fortaleza de Chale, o qual se viria a revelar infrutífero devido à sua anterior rendição. Em Março de 1573, D. Sebastião recompensava os serviços de Matias de Albuquerque, nomeando-o capitão de Ormuz. Regressando ao Reino em 1574, foi bem recebido pelo monarca, mas embarcou de novo para a Índia em 1576. Tinha sido nomeado capitão-mor do Sul com o intuito de defender Malaca dos sultões do Achém e de Johor. Em 1581, o governador Fernão Teles de Meneses nomeou-o capitão-mor do mar do Malabar, encarregando-o dos abastecimentos a Goa e do combate aos piratas malabares, acção na qual foi bem sucedido na companhia de André Furtado de Mendonça, personagem dele muito próxima. Com a chegada do vice-rei D. Francisco Mascarenhas foi confirmado naquela capitania, punindo o Samorim de Calecute pela quebra das pazes que havia assinado com o Estado da Índia em 1582. Ainda em finais daquele ano, aquele vice-rei proveu-o para a capitania de Ormuz, da qual foi capitão entre 1584 e 1587. Na fase final do vice-reinado de D. Duarte de Meneses, o seu nome era já mencionado para o governo interino da Índia, na eventualidade daquele vice-rei conseguir lançar um ataque ao Achém que ele próprio comandaria, mas que não viria a ocorrer, em virtude da sua morte repentina. Aquando da morte de D. Duarte de Meneses, em 1588, surgiu nomeado na primeira via de sucessão, mas como se encontrava no Reino, o sucessor no governo da Índia foi Manuel de Sousa Coutinho, nomeado pela segunda via de sucessão. Consorciou-se com a sua prima D. Filipa de Vilhena, filha de Manuel de Sousa da Silva, também falecido em Alcácer Quibir, e de D. Ana de Távora, durante a sua segunda estadia no Reino, entre 1588 e 1590. Indigitado vice-rei da Índia por carta régia de 18 de Janeiro de 1590, partiu de Portugal a 8 de Maio daquele ano, mas só aportou a Goa a 15 de Maio de 1591, após resolver alguns dissídios na África Oriental entre o capitão de Moçambique e o ouvidor geral. Devido à circunstância de se encontrar nomeado governador pelas vias de sucessão em 1588, refere Manuel de Faria e Sousa, que D. Filipe I o teria provido de dois mandatos no governo da Índia.
Matias de Albuquerque iniciou o seu governo com o despacho de André Furtado de Mendonça, personagem de grande destaque neste vice-reinado, com vinte vasos de guerra, para o Ceilão, incumbindo-o de combater o rei de Jafanapatão que então se encontrava em guerra com o rei de Cândia, aliado dos Portugueses. No entanto, ainda antes de chegar ao Ceilão, André Furtado de Mendonça, derrotou três naus vindas de Meca, e defrontou-se com o corsário malabar Cotimuza, acabando por o derrotar. Este corsário que era sobrinho do famoso corsário Cunhale, que pretendia com a sua armada, expulsar os Portugueses de Colombo e da ilha de Manar. As actividades destes corsários remontavam ao vice-reinado de D. António de Noronha. Só após a derrota de Cotimuza, cuja armada foi apresada, André Furtado de Mendonça se dirigiu ao Ceilão, onde logrou derrotar o rei de Jafanapatão, que faleceu, juntamente com o seu filho primogénito. Perante tal derrota, o secundogénito pediu clemência ao capitão, que aceitou proclamá-lo soberano daquele Reino, mediante condições a definir pelo vice-rei. Entretanto, Matias de Albuquerque, informado dos combates com os corsários malabares, nomeou D. Álvaro de Abrantes para os combater com uma esquadra, enquanto António de Azevedo Coutinho era despachado para o Norte onde viria a tomar a fortaleza de Colete.
Durante o ano de 1592, foram os acontecimentos da costa oriental africana que mais se realçaram. Após um pequeno e fracassado assédio de cafres à fortaleza de Tete e da assinatura de um acordo de paz, os Muzimbas assassinaram o capitão daquela fortaleza, Pedro Fernandes de Chaves, que procurava socorrer o capitão da fortaleza de Sena, André de Santiago, assediado pelos mesmos. Após combates, que se arrastaram até ao ano seguinte, nos quais foi necessário o socorro de D. Pedro de Sousa, capitão de Moçambique, firmou-se a paz com os Muzimbas, mas não foi possível evitar a morte de muitos Portugueses, entre os quais se contava Pedro Fernandes de Chaves, e a apropriação de muita artilharia pelos inimigos. Pouco depois, estes procuravam infiltrar-se em várias fortalezas portuguesas da região, sendo derrotados em Melinde, pelo capitão da praça, Mendes de Vasconcelos, que em seguida se dedicou a estabilizar a região, não sem enfrentar algumas revoltas. Já em finais de 1592, o vice-rei pedia sucessor ao rei, desagradado por ser forçado a cumprir ordens impopulares de D. Filipe I, entre as quais se contava a revogação de tenças passadas por anteriores governadores e vice-reis.
O acontecimento que mais marcou o ano de 1593 foi o cerco de Chaul, montado pelo turco Melique, capitão do sultão de Ahmadnagar, que então quebrava as pazes estabelecidas no tempo do governador Francisco Barreto, devido a divergências com o vice-rei. O cerco, que se arrastou de Abril a Setembro daquele ano, foi acudido pelo capitão da praça, Diogo de Sá Pereira, por D. Álvaro de Abrantes e pelos socorros enviados de Salsete. Findo o cerco e tomado o morro sobranceiro à fortaleza, o novo capitão sucessor de Melique, Faratecão, e a sua família foram aprisionados e embarcados para o Reino onde se converteram ao Cristianismo. Enquanto decorriam os festejos daquela vitória, no Ceilão, a morte de Raju, rei de Sitawaka, alentou o vice-rei a enviar Pedro Lopes de Sousa para a região, com o intuito de recuperar os territórios perdidos nos anos anteriores. Pretendia-se aclamar a rainha de Cândia como soberana de toda a ilha, mas uma revolta local impediu a consecução do plano. Na sequência de tal evento e do cativeiro de Pedro Lopes de Sousa, foi D. Jerónimo de Azevedo quem após debelar a revolta e ter sido nomeado novo capitão do Ceilão, executou, o líder da revolta, Domingos Correia.
No ano seguinte, após a perda de uma nau vinda da China às mãos dos malabares, destacou-se nova missão a André Furtado de Mendonça. O vice-rei nomeou-o para punir Calecute por aquela perda, no que este foi bem sucedido, apreendendo um grande saque. De seguida aquele dirigiu-se ao Ceilão, onde serenou os ânimos que se encontravam exaltados para com o capitão.
Regressado a Goa, no momento em que chegavam as naus da armada partida do Reino nos inícios de 1594, o vice-rei teve uma calorosa recepção. No final daquele ano, era criada por ordem régia, o arquivo de Goa, cuja direcção foi atribuída a Diogo do Couto, não sem que o vice-rei procurasse impedir aquela nomeação. O ano ficou marcado por novos ataques dos piratas do Cunhale às embarcações portuguesas e por alguns combates na fortaleza de Solor, fundada por dominicanos, e para qual tinham sido providos os primeiros capitães pelo vice-rei.
Acerca dos dois últimos anos do vice-reinado de Matias de Albuquerque pouco se sabe, excepto que foi durante eles que Cunhale começou também a atacar navios do Samorim. Devido a tal circunstância, e por se conhecer o seu envolvimento, quer nas anteriores revoltas da rainha de Olaha contra o Estado da Índia, quer no cerco de Chaul de 1593, o vice-rei Matias de Albuquerque sugeriu, por intermédio de D. Álvaro de Abrantes, uma renegociação da paz com o Samorim de Calecute, de forma a permitir a conjugação de esforços de ambos para derrotar Cunhale. No entanto, tal não viria a suceder durante este vice-reinado, mas sim no seguinte. A 25 de Maio de 1597, Matias de Albuquerque entregava o governo a D. Francisco da Gama, 4º conde da Vidigueira, e último vice-rei nomeado por D. Filipe I. Embarcando de regresso a Portugal, onde chegou a 2 de Agosto de 1598, não se conhece se a sua carreira política e militar prosseguiu, vindo a falecer em 1609, sem descendência. No entanto, apesar do seu governo ser o mais longo no Estado da Índia (seis anos), durante toda a segunda metade do século XVI, e de tão pouco se conhecer dele tendo em conta esse mesmo facto, sabe-se que foi alvo de uma devassa por parte da Coroa, acusado de afastar dinheiros da Fazenda Real em seu proveito. Todavia, Manuel de Faria e Sousa afirma que essas acusações partiram dos seus adversários políticos, referindo expressamente que não só o vice-rei havia deixado a Fazenda Real com 80 000 cruzados e importantes pedras preciosas do Ceilão, à data da sua saída do governo da Índia, como "coxeava de um pé, mas não coxeava de costumes", defendendo portanto a sua inocência. O mesmo refere Diogo do Couto, destoando daquele autor quanto ao dinheiro que teria sido deixado: 100 000 cruzados e não 80 000. Na opinião de ambos, Matias de Albuquerque teria sido um dos mais merecedores governantes da Índia. Na mesma linha de defesa do vice-rei se alinha o Padre Félix Lopes que escreveu uma relação deste vice-rei, citada e trabalhada por Wicki, na qual demonstra a grande vigilância exercida pelo vice-rei sobre assuntos de fazenda e justiça.
Bibliografia: COUTO, Diogo do, Da Ásia, XI, 13-35, Lisboa, Livraria San Carlos, 1974; SOUSA, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, tradução de Maria Vitória Garcia Santos Ferreira, vol. V, Parte 1, caps. VIII-IX, Porto, Livraria Civilização, 1947; VIGNATI, Antonella,"Vida e Acções de Mathias de Albuquerque, Capitão e Viso-Rei da Índia" in Mare Liberum, nº 15 (Junho de 1998), s.l., CNPCDP, 1999, pp. 139-245; IDEM, nº 17 (Junho de 1999), s.l., CNPCDP, 1999, pp. 269-360; WICKI, José, "Matias de Albuquerque, 16º vice-rei da Índia, 1591-1597" in separata IV Seminário Internacional de História Indo-Portuguesa, pp. 1-22; ZÚQUETE, Afonso, Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1962.
Matias de Albuquerque iniciou o seu governo com o despacho de André Furtado de Mendonça, personagem de grande destaque neste vice-reinado, com vinte vasos de guerra, para o Ceilão, incumbindo-o de combater o rei de Jafanapatão que então se encontrava em guerra com o rei de Cândia, aliado dos Portugueses. No entanto, ainda antes de chegar ao Ceilão, André Furtado de Mendonça, derrotou três naus vindas de Meca, e defrontou-se com o corsário malabar Cotimuza, acabando por o derrotar. Este corsário que era sobrinho do famoso corsário Cunhale, que pretendia com a sua armada, expulsar os Portugueses de Colombo e da ilha de Manar. As actividades destes corsários remontavam ao vice-reinado de D. António de Noronha. Só após a derrota de Cotimuza, cuja armada foi apresada, André Furtado de Mendonça se dirigiu ao Ceilão, onde logrou derrotar o rei de Jafanapatão, que faleceu, juntamente com o seu filho primogénito. Perante tal derrota, o secundogénito pediu clemência ao capitão, que aceitou proclamá-lo soberano daquele Reino, mediante condições a definir pelo vice-rei. Entretanto, Matias de Albuquerque, informado dos combates com os corsários malabares, nomeou D. Álvaro de Abrantes para os combater com uma esquadra, enquanto António de Azevedo Coutinho era despachado para o Norte onde viria a tomar a fortaleza de Colete.
Durante o ano de 1592, foram os acontecimentos da costa oriental africana que mais se realçaram. Após um pequeno e fracassado assédio de cafres à fortaleza de Tete e da assinatura de um acordo de paz, os Muzimbas assassinaram o capitão daquela fortaleza, Pedro Fernandes de Chaves, que procurava socorrer o capitão da fortaleza de Sena, André de Santiago, assediado pelos mesmos. Após combates, que se arrastaram até ao ano seguinte, nos quais foi necessário o socorro de D. Pedro de Sousa, capitão de Moçambique, firmou-se a paz com os Muzimbas, mas não foi possível evitar a morte de muitos Portugueses, entre os quais se contava Pedro Fernandes de Chaves, e a apropriação de muita artilharia pelos inimigos. Pouco depois, estes procuravam infiltrar-se em várias fortalezas portuguesas da região, sendo derrotados em Melinde, pelo capitão da praça, Mendes de Vasconcelos, que em seguida se dedicou a estabilizar a região, não sem enfrentar algumas revoltas. Já em finais de 1592, o vice-rei pedia sucessor ao rei, desagradado por ser forçado a cumprir ordens impopulares de D. Filipe I, entre as quais se contava a revogação de tenças passadas por anteriores governadores e vice-reis.
O acontecimento que mais marcou o ano de 1593 foi o cerco de Chaul, montado pelo turco Melique, capitão do sultão de Ahmadnagar, que então quebrava as pazes estabelecidas no tempo do governador Francisco Barreto, devido a divergências com o vice-rei. O cerco, que se arrastou de Abril a Setembro daquele ano, foi acudido pelo capitão da praça, Diogo de Sá Pereira, por D. Álvaro de Abrantes e pelos socorros enviados de Salsete. Findo o cerco e tomado o morro sobranceiro à fortaleza, o novo capitão sucessor de Melique, Faratecão, e a sua família foram aprisionados e embarcados para o Reino onde se converteram ao Cristianismo. Enquanto decorriam os festejos daquela vitória, no Ceilão, a morte de Raju, rei de Sitawaka, alentou o vice-rei a enviar Pedro Lopes de Sousa para a região, com o intuito de recuperar os territórios perdidos nos anos anteriores. Pretendia-se aclamar a rainha de Cândia como soberana de toda a ilha, mas uma revolta local impediu a consecução do plano. Na sequência de tal evento e do cativeiro de Pedro Lopes de Sousa, foi D. Jerónimo de Azevedo quem após debelar a revolta e ter sido nomeado novo capitão do Ceilão, executou, o líder da revolta, Domingos Correia.
No ano seguinte, após a perda de uma nau vinda da China às mãos dos malabares, destacou-se nova missão a André Furtado de Mendonça. O vice-rei nomeou-o para punir Calecute por aquela perda, no que este foi bem sucedido, apreendendo um grande saque. De seguida aquele dirigiu-se ao Ceilão, onde serenou os ânimos que se encontravam exaltados para com o capitão.
Regressado a Goa, no momento em que chegavam as naus da armada partida do Reino nos inícios de 1594, o vice-rei teve uma calorosa recepção. No final daquele ano, era criada por ordem régia, o arquivo de Goa, cuja direcção foi atribuída a Diogo do Couto, não sem que o vice-rei procurasse impedir aquela nomeação. O ano ficou marcado por novos ataques dos piratas do Cunhale às embarcações portuguesas e por alguns combates na fortaleza de Solor, fundada por dominicanos, e para qual tinham sido providos os primeiros capitães pelo vice-rei.
Acerca dos dois últimos anos do vice-reinado de Matias de Albuquerque pouco se sabe, excepto que foi durante eles que Cunhale começou também a atacar navios do Samorim. Devido a tal circunstância, e por se conhecer o seu envolvimento, quer nas anteriores revoltas da rainha de Olaha contra o Estado da Índia, quer no cerco de Chaul de 1593, o vice-rei Matias de Albuquerque sugeriu, por intermédio de D. Álvaro de Abrantes, uma renegociação da paz com o Samorim de Calecute, de forma a permitir a conjugação de esforços de ambos para derrotar Cunhale. No entanto, tal não viria a suceder durante este vice-reinado, mas sim no seguinte. A 25 de Maio de 1597, Matias de Albuquerque entregava o governo a D. Francisco da Gama, 4º conde da Vidigueira, e último vice-rei nomeado por D. Filipe I. Embarcando de regresso a Portugal, onde chegou a 2 de Agosto de 1598, não se conhece se a sua carreira política e militar prosseguiu, vindo a falecer em 1609, sem descendência. No entanto, apesar do seu governo ser o mais longo no Estado da Índia (seis anos), durante toda a segunda metade do século XVI, e de tão pouco se conhecer dele tendo em conta esse mesmo facto, sabe-se que foi alvo de uma devassa por parte da Coroa, acusado de afastar dinheiros da Fazenda Real em seu proveito. Todavia, Manuel de Faria e Sousa afirma que essas acusações partiram dos seus adversários políticos, referindo expressamente que não só o vice-rei havia deixado a Fazenda Real com 80 000 cruzados e importantes pedras preciosas do Ceilão, à data da sua saída do governo da Índia, como "coxeava de um pé, mas não coxeava de costumes", defendendo portanto a sua inocência. O mesmo refere Diogo do Couto, destoando daquele autor quanto ao dinheiro que teria sido deixado: 100 000 cruzados e não 80 000. Na opinião de ambos, Matias de Albuquerque teria sido um dos mais merecedores governantes da Índia. Na mesma linha de defesa do vice-rei se alinha o Padre Félix Lopes que escreveu uma relação deste vice-rei, citada e trabalhada por Wicki, na qual demonstra a grande vigilância exercida pelo vice-rei sobre assuntos de fazenda e justiça.
Bibliografia: COUTO, Diogo do, Da Ásia, XI, 13-35, Lisboa, Livraria San Carlos, 1974; SOUSA, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, tradução de Maria Vitória Garcia Santos Ferreira, vol. V, Parte 1, caps. VIII-IX, Porto, Livraria Civilização, 1947; VIGNATI, Antonella,"Vida e Acções de Mathias de Albuquerque, Capitão e Viso-Rei da Índia" in Mare Liberum, nº 15 (Junho de 1998), s.l., CNPCDP, 1999, pp. 139-245; IDEM, nº 17 (Junho de 1999), s.l., CNPCDP, 1999, pp. 269-360; WICKI, José, "Matias de Albuquerque, 16º vice-rei da Índia, 1591-1597" in separata IV Seminário Internacional de História Indo-Portuguesa, pp. 1-22; ZÚQUETE, Afonso, Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1962.