Data de publicação
2009
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Filho bastardo de Martim Afonso de Sousa (governador do Estado da Índia). Seria ainda bastante novo, em Junho de 1552, quando foi vítima, na costa do Natal, do naufrágio do galeão S. João, que seguia viagem da Índia para Portugal, sob o comando do primo Manuel de Sousa de Sepúlveda. Junto com outro primo, Pantaleão de Sá, foi um dos poucos sobreviventes que foram resgatados e levados para Moçambique (1553), dali voltando ao Subcontinente. Acabou por chegar ao Reino, mas já estava de volta ao Oriente em 1555. Durante o período em que o Estado da Índia foi governado por D. Constantino de Bragança foi capitão da armada que subjugou Damão (1558), da esquadra de socorro enviada ao Bahrein (1559) e da expedição que acometeu Jafanapatão (1560). Os serviços ultramarinos de Tristão de Sousa foram recompensados por D. Sebastião, em 1568, através da nomeação para a chefia da fortaleza de Maluco, na vagante dos providos. O exercício efectivo só veio a ser consumado na época da União Dual, encontrando-se referências ao ano de 1583 e ao triénio de 1592-1595.
Bibliografia:
PELÚCIA, Alexandra, Martim Afonso de Sousa e a sua Linhagem - A Elite Dirigente do Império Português nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, UNL-FCSH, 2007, dissertação de doutoramento policopiada.
Bibliografia:
PELÚCIA, Alexandra, Martim Afonso de Sousa e a sua Linhagem - A Elite Dirigente do Império Português nos Reinados de D. João III e D. Sebastião, Lisboa, UNL-FCSH, 2007, dissertação de doutoramento policopiada.