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2013
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A introdução de armas de fogo no Japão, não ocorreu na época imediata à emergência das armas na China, nos finais do século XIII d.C., apesar da proximidade geográfica. Tendo em conta o registo histórico, a pólvora já existia na China desde o início do século XI d.C., acabando por se difundir pelo mundo a partir deste país.
O ano da introdução da espingarda no Japão está envolto em incerteza. O ano de 1510 é mencionado, no livro Zoku-o-nin-ko-ki, que refere a cópia de uma arma chinesa, mas ignora-se as suas características, e não teve impacto nos meios militares da época.
A versão mais difundida sobre a entrada das armas de fogo no Japão encontra-se relacionada com o desembarque dos primeiros portugueses neste país, em 1543, (também os anos de 1542 e 1544 são, por vezes, apontados como datas para este evento). No entanto, esta versão é contestada por alguns académicos, que defendem a existência de armas antes da chegada dos Portugueses, ou o conhecimento destas, há alguns séculos, visto serem vizinhos da China.
O desembarque dos portugueses terá ocorrido na ilha de Tanegashima, a bordo de um navio chinês. Todavia, existem duas versões sobre a identidade dos protagonistas. A versão mais credível indica António da Mota, António Peixoto e Francisco Zeimoto como os responsáveis por este feito. A outra versão é a de Fernão Mendes Pinto, que se afirmava como o primeiro a chegar ao Japão acompanhado por Cristovão Borralho e Diogo Zeimoto. Os Portugueses desembarcados foram recebidos pelo governador da ilha – Tokitaka, que pertencia ao dáimio de Satsuma.
Apesar das dúvidas quanto à identidade dos primeiros descobridores do Japão, não existem dúvidas quanto às primeiras impressões que as armas de fogo causaram nos japoneses. A obra japonesa Teppô-Ki (Livro das Espingardas) recolheu a tradição sobre a chegada dos primeiros europeus ao Japão, entre 1596 e 1614, e foi realizada pelo monge budista de Satsuma – Dairiuji Bunji, a pedido de Hisatoki (filho de Tokitaka, o 14º governador da ilha de Tanegashima). Desta forma, pretendia-se perpetuar o lugar da família como responsável pela introdução das armas de fogo em solo japonês. Esta obra contém informações sobre a difusão da espingarda pelo país, e a descrição de como os nipónicos a percepcionaram, como um objecto único, quando a viram provavelmente pela primeira vez nas mãos dos Portugueses. Tokitaka, o governador da ilha, negociou a aquisição de duas espingardas aos Portugueses. Também decidiu que o seu servo Koshirô aprendesse a fabricar a pólvora (kusuri), e mandou o seu espadeiro, Kiyosada, aprender a arte de fundir espingardas com os mercadores. Após a assimilação da técnica do fabrico da espingarda ocorreu a sua disseminação pelo Japão.
A arma levada pelos Portugueses poderá ter saído do Arsenal de Goa, a Casa das Dez Mil Espingardas, sendo representativa da espingarda de mecha Indo-Portuguesa, resultante da fusão da espingardaria goesa com a portuguesa. Terá sido a partir desta espingarda, que foi criada a espingarda de mecha japonesa. Esta manteve-se fidedigna face ao modelo original, no que respeitou ao mecanismo e à estrutura básica, mas acabou por incorporar alterações por causa da sua difusão e da técnica do fabrico. As alterações realizadas na espingarda de mecha japonesa tornaram-na adaptada às condições climatéricas, mais eficaz que os modelos europeus e apta para a produção em série. A arma passou a estar protegida da humidade, pois impermeabilizavam-se a mecha e o polvorinho, e também se criou um mecanismo de madeira sobre a caçoleta. Com o tempo as espingardas obtiveram uma forma diferente das portuguesas e outras mudanças se verificaram além das mencionadas.
As espingardas começaram a ser fabricadas em Tanegashima e depois foram vendidas para o resto do país. Em 1563 o fabrico das armas em quantidade já se estendia às ilhas de Kyûshû e Honshû, com destaque para o porto de Sakai. As armas difundiram-se de forma rápida, segundo o relato de Fernão Mendes Pinto, na sua obra Peregrinação. Quando esteve no Japão em 1556, na cidade de Fuchéu já existiam mais de 30 mil espingardas, e em todo o país havia mais de trezentas mil.
As armas foram chamadas de tanegashima-teppô ou tanegashima, e a intenção de Tokitaka era usar as armas na guerra, por isso instruiu os seus vassalos na arte do seu uso, dando inicio à difusão das armas de fogo. Para o ensino desta arte, os Japoneses criaram escolas de tiro, que proliferaram pelo Japão, e alguns dos mestres criaram manuais de instrução ilustrados. Estes manuais e as escolas privilegiavam a pontaria sobre a velocidade. Ainda perdura a obra Trinta e Duas Posições de Pontaria, de 1595, da Escola de tiro de Inatomi, como um desses manuais ilustrados.
A introdução das armas de fogo teve impacto a vários níveis, desde a modificação das tácticas de guerra (até esta altura a guerra era com arcos, lanças e espadas numa combate corpo a corpo) e alteração da arquitectura militar até ao desenvolvimento do processo de unificação do país.
As espingardas tiveram um grande valor estratégico, mas inicialmente os exércitos usaram-nas descoordenadamente, revelando falta de adaptação dos chefes militares às suas características. Com Oda Nobunaga, considerado um génio da história militar, a espingarda foi usada de forma eficiente. Colocou uma infantaria armada com espingardas a substituir os cavaleiros armados com arco e espada, pois estas atingiam o inimigo a uma distância superior, apesar das armas demorarem a ser carregadas, o que era uma desvantagem. Nobunaga com a nova táctica de tiro contínuo (dividiu os espingardeiros em grupos que disparavam rotativamente, isto é, enquanto uns disparavam, outros recarregavam as suas armasdestruiu a cavalaria dos Takeda, ), na batalha de Nagashino, em 1575, e desta forma consolidou o seu poder no centro do Japão. Contribuiu para a alteração do curso da história política do país, pois abriu caminho à unificação do império que ocorreu com Toyotomi Hideyoshi em 1590, e em 1603 deu-se início ao bakufu de Edo, com Tokugawa Ieyasu. A batalha de Nagashino é um exemplo de como a espingarda inovou a arte da guerra ao aumentar o poder ofensivo e defensivo da infantaria à custa da cavalaria. Em outra importante batalha, a de Sekigahara, em 1600, Tokugawa Ieyasu destacou milhares de espingardeiros que levaram à derrota da casa de Toyotomi Hideyoshi.
Nobunaga também foi pioneiro ao ordenar a construção da fortaleza de Azuchi, entre 1576 e 1579, para que resistisse às armas de fogo, mas este tipo de construção desenvolveu-se mais tarde com Hideyoshi e principalmente com Ieyasu. Eram castelos-fortalezas maciços, com casamatas e com portas e pontes reforçadas com metais. Para além da fortaleza, Nobunaga ordenou a construção dos primeiros sete navios blindados do Japão, armados com canhões e mosquetes.
Outras consequências estiveram relacionadas com as alterações nas armaduras dos samurais. Algumas armaduras de defesa (tōsei gusoku), dos finais do século XVI, usadas pela aristocracia militar revelam a influência das armaduras europeias, mesmo depois da expulsão dos portugueses do Japão em 1639. Os armeiros criaram novos estilos que combinaram a estética japonesa e a europeia.
Do ponto de vista comercial, a venda de armamento não fazia parte dos negócios entre portugueses e japoneses, porque os últimos aprenderam a fabricar as armas, assentando os negócios na troca da prata japonesa pela seda chinesa. No entanto, há algumas histórias de provisão de espingardas pelos portugueses, que também as ofereciam aos senhores japoneses, no que foi uma prática comum. Seja como for, houve necessidade de importar matérias-primas para a produção de armas, como o ferro da China, porque o produzido no Japão não era adequado, bem como o salitre da China e do Sião para a pólvora.
A posse de armas de fogo foi, do ponto de vista social, uma forma de distinção entre classes, visto que o édito de Hideyoshi, de 1588, proibia a posse de armas de fogo e de espadas por todos aqueles que não fossem samurais (os guerreiros que estavam ao serviço dos xóguns ou dáimios, ou tinham determinado estatuto ou cargo).
Com a subida de Tokugawa ao poder e a implantação do xogunato de Edo, em 1603, a produção das espingardas entrou em declínio, deixou praticamente de existir em 1700. Os governantes Tokugawa, que visavam manter a estabilidade das instituições, de cariz conservador, adoptaram uma política conservadora, até no armamento dos samurais. O próprio Tokugawa Ieyasu incentivou o culto da espada, que os seus descendentes procuraram seguir. Para além disto, o isolamento do país e a paz interna estabelecida, levaram a que as armas de fogo fossem dispensáveis. As armas tornaram-se durante o período Edo, que se prolongaria até 1868, objectos de aparato e algumas foram inclusivé lacadas, para exibição nas paradas tradicionais.
Bibliografia:
CANEPA, Teresa, «Espingarda de mecha (teppo)» in Depois dos Bárbaros II – Arte Namban para os Mercados Japonês, Português e Holandês, Londres, Jorge Welsh Books – Publishers and Booksellers, 2008, pp. 254-260. COSTA, João Paulo Oliveira e, O Japão e o cristianismo no século XVI – Ensaios de História Luso-Nipónica, Lisboa, Sociedade Histórica da Independência de Portugal, 1999. COSTA, João Paulo Oliveira e, A descoberta da civilização japonesa pelos portugueses, s.l., Instituto Cultural de Macau / Instituto de História de Além-Mar, 1995. DAEHNHARDT, Rainer, Espingarda Feiticeira. A Introdução da Arma de Fogo pelos Portugueses no Extremo-Oriente – The Bewitched Gun.The Introduction of the Firearm in the Far East by the Portuguese, s.l., Texto Editora, 1994. MOURA, Carlos F., O descobrimento do Japão pelos portugueses – 1543, Rio de Janeiro, Editorial Nórdica, 1993. PARKER, Geoffrey, «The Limits to Revolutions in Military Affairs: Maurice of Nassau, the Battle of Nieuwpoort (1600), and the Legacy», in The Journal of Military History, vol. 71, nº 2, 2007, pp. 331-372.
O ano da introdução da espingarda no Japão está envolto em incerteza. O ano de 1510 é mencionado, no livro Zoku-o-nin-ko-ki, que refere a cópia de uma arma chinesa, mas ignora-se as suas características, e não teve impacto nos meios militares da época.
A versão mais difundida sobre a entrada das armas de fogo no Japão encontra-se relacionada com o desembarque dos primeiros portugueses neste país, em 1543, (também os anos de 1542 e 1544 são, por vezes, apontados como datas para este evento). No entanto, esta versão é contestada por alguns académicos, que defendem a existência de armas antes da chegada dos Portugueses, ou o conhecimento destas, há alguns séculos, visto serem vizinhos da China.
O desembarque dos portugueses terá ocorrido na ilha de Tanegashima, a bordo de um navio chinês. Todavia, existem duas versões sobre a identidade dos protagonistas. A versão mais credível indica António da Mota, António Peixoto e Francisco Zeimoto como os responsáveis por este feito. A outra versão é a de Fernão Mendes Pinto, que se afirmava como o primeiro a chegar ao Japão acompanhado por Cristovão Borralho e Diogo Zeimoto. Os Portugueses desembarcados foram recebidos pelo governador da ilha – Tokitaka, que pertencia ao dáimio de Satsuma.
Apesar das dúvidas quanto à identidade dos primeiros descobridores do Japão, não existem dúvidas quanto às primeiras impressões que as armas de fogo causaram nos japoneses. A obra japonesa Teppô-Ki (Livro das Espingardas) recolheu a tradição sobre a chegada dos primeiros europeus ao Japão, entre 1596 e 1614, e foi realizada pelo monge budista de Satsuma – Dairiuji Bunji, a pedido de Hisatoki (filho de Tokitaka, o 14º governador da ilha de Tanegashima). Desta forma, pretendia-se perpetuar o lugar da família como responsável pela introdução das armas de fogo em solo japonês. Esta obra contém informações sobre a difusão da espingarda pelo país, e a descrição de como os nipónicos a percepcionaram, como um objecto único, quando a viram provavelmente pela primeira vez nas mãos dos Portugueses. Tokitaka, o governador da ilha, negociou a aquisição de duas espingardas aos Portugueses. Também decidiu que o seu servo Koshirô aprendesse a fabricar a pólvora (kusuri), e mandou o seu espadeiro, Kiyosada, aprender a arte de fundir espingardas com os mercadores. Após a assimilação da técnica do fabrico da espingarda ocorreu a sua disseminação pelo Japão.
A arma levada pelos Portugueses poderá ter saído do Arsenal de Goa, a Casa das Dez Mil Espingardas, sendo representativa da espingarda de mecha Indo-Portuguesa, resultante da fusão da espingardaria goesa com a portuguesa. Terá sido a partir desta espingarda, que foi criada a espingarda de mecha japonesa. Esta manteve-se fidedigna face ao modelo original, no que respeitou ao mecanismo e à estrutura básica, mas acabou por incorporar alterações por causa da sua difusão e da técnica do fabrico. As alterações realizadas na espingarda de mecha japonesa tornaram-na adaptada às condições climatéricas, mais eficaz que os modelos europeus e apta para a produção em série. A arma passou a estar protegida da humidade, pois impermeabilizavam-se a mecha e o polvorinho, e também se criou um mecanismo de madeira sobre a caçoleta. Com o tempo as espingardas obtiveram uma forma diferente das portuguesas e outras mudanças se verificaram além das mencionadas.
As espingardas começaram a ser fabricadas em Tanegashima e depois foram vendidas para o resto do país. Em 1563 o fabrico das armas em quantidade já se estendia às ilhas de Kyûshû e Honshû, com destaque para o porto de Sakai. As armas difundiram-se de forma rápida, segundo o relato de Fernão Mendes Pinto, na sua obra Peregrinação. Quando esteve no Japão em 1556, na cidade de Fuchéu já existiam mais de 30 mil espingardas, e em todo o país havia mais de trezentas mil.
As armas foram chamadas de tanegashima-teppô ou tanegashima, e a intenção de Tokitaka era usar as armas na guerra, por isso instruiu os seus vassalos na arte do seu uso, dando inicio à difusão das armas de fogo. Para o ensino desta arte, os Japoneses criaram escolas de tiro, que proliferaram pelo Japão, e alguns dos mestres criaram manuais de instrução ilustrados. Estes manuais e as escolas privilegiavam a pontaria sobre a velocidade. Ainda perdura a obra Trinta e Duas Posições de Pontaria, de 1595, da Escola de tiro de Inatomi, como um desses manuais ilustrados.
A introdução das armas de fogo teve impacto a vários níveis, desde a modificação das tácticas de guerra (até esta altura a guerra era com arcos, lanças e espadas numa combate corpo a corpo) e alteração da arquitectura militar até ao desenvolvimento do processo de unificação do país.
As espingardas tiveram um grande valor estratégico, mas inicialmente os exércitos usaram-nas descoordenadamente, revelando falta de adaptação dos chefes militares às suas características. Com Oda Nobunaga, considerado um génio da história militar, a espingarda foi usada de forma eficiente. Colocou uma infantaria armada com espingardas a substituir os cavaleiros armados com arco e espada, pois estas atingiam o inimigo a uma distância superior, apesar das armas demorarem a ser carregadas, o que era uma desvantagem. Nobunaga com a nova táctica de tiro contínuo (dividiu os espingardeiros em grupos que disparavam rotativamente, isto é, enquanto uns disparavam, outros recarregavam as suas armasdestruiu a cavalaria dos Takeda, ), na batalha de Nagashino, em 1575, e desta forma consolidou o seu poder no centro do Japão. Contribuiu para a alteração do curso da história política do país, pois abriu caminho à unificação do império que ocorreu com Toyotomi Hideyoshi em 1590, e em 1603 deu-se início ao bakufu de Edo, com Tokugawa Ieyasu. A batalha de Nagashino é um exemplo de como a espingarda inovou a arte da guerra ao aumentar o poder ofensivo e defensivo da infantaria à custa da cavalaria. Em outra importante batalha, a de Sekigahara, em 1600, Tokugawa Ieyasu destacou milhares de espingardeiros que levaram à derrota da casa de Toyotomi Hideyoshi.
Nobunaga também foi pioneiro ao ordenar a construção da fortaleza de Azuchi, entre 1576 e 1579, para que resistisse às armas de fogo, mas este tipo de construção desenvolveu-se mais tarde com Hideyoshi e principalmente com Ieyasu. Eram castelos-fortalezas maciços, com casamatas e com portas e pontes reforçadas com metais. Para além da fortaleza, Nobunaga ordenou a construção dos primeiros sete navios blindados do Japão, armados com canhões e mosquetes.
Outras consequências estiveram relacionadas com as alterações nas armaduras dos samurais. Algumas armaduras de defesa (tōsei gusoku), dos finais do século XVI, usadas pela aristocracia militar revelam a influência das armaduras europeias, mesmo depois da expulsão dos portugueses do Japão em 1639. Os armeiros criaram novos estilos que combinaram a estética japonesa e a europeia.
Do ponto de vista comercial, a venda de armamento não fazia parte dos negócios entre portugueses e japoneses, porque os últimos aprenderam a fabricar as armas, assentando os negócios na troca da prata japonesa pela seda chinesa. No entanto, há algumas histórias de provisão de espingardas pelos portugueses, que também as ofereciam aos senhores japoneses, no que foi uma prática comum. Seja como for, houve necessidade de importar matérias-primas para a produção de armas, como o ferro da China, porque o produzido no Japão não era adequado, bem como o salitre da China e do Sião para a pólvora.
A posse de armas de fogo foi, do ponto de vista social, uma forma de distinção entre classes, visto que o édito de Hideyoshi, de 1588, proibia a posse de armas de fogo e de espadas por todos aqueles que não fossem samurais (os guerreiros que estavam ao serviço dos xóguns ou dáimios, ou tinham determinado estatuto ou cargo).
Com a subida de Tokugawa ao poder e a implantação do xogunato de Edo, em 1603, a produção das espingardas entrou em declínio, deixou praticamente de existir em 1700. Os governantes Tokugawa, que visavam manter a estabilidade das instituições, de cariz conservador, adoptaram uma política conservadora, até no armamento dos samurais. O próprio Tokugawa Ieyasu incentivou o culto da espada, que os seus descendentes procuraram seguir. Para além disto, o isolamento do país e a paz interna estabelecida, levaram a que as armas de fogo fossem dispensáveis. As armas tornaram-se durante o período Edo, que se prolongaria até 1868, objectos de aparato e algumas foram inclusivé lacadas, para exibição nas paradas tradicionais.
Bibliografia:
CANEPA, Teresa, «Espingarda de mecha (teppo)» in Depois dos Bárbaros II – Arte Namban para os Mercados Japonês, Português e Holandês, Londres, Jorge Welsh Books – Publishers and Booksellers, 2008, pp. 254-260. COSTA, João Paulo Oliveira e, O Japão e o cristianismo no século XVI – Ensaios de História Luso-Nipónica, Lisboa, Sociedade Histórica da Independência de Portugal, 1999. COSTA, João Paulo Oliveira e, A descoberta da civilização japonesa pelos portugueses, s.l., Instituto Cultural de Macau / Instituto de História de Além-Mar, 1995. DAEHNHARDT, Rainer, Espingarda Feiticeira. A Introdução da Arma de Fogo pelos Portugueses no Extremo-Oriente – The Bewitched Gun.The Introduction of the Firearm in the Far East by the Portuguese, s.l., Texto Editora, 1994. MOURA, Carlos F., O descobrimento do Japão pelos portugueses – 1543, Rio de Janeiro, Editorial Nórdica, 1993. PARKER, Geoffrey, «The Limits to Revolutions in Military Affairs: Maurice of Nassau, the Battle of Nieuwpoort (1600), and the Legacy», in The Journal of Military History, vol. 71, nº 2, 2007, pp. 331-372.