Data de publicação
2009
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Mercador residente em Macau na primeira metade do século XVII foi a favor da oficialização da viagem Macau - Manila em 1621. Contava à data 35 anos de idade. Neste mesmo ano foi oponente da Companhia de Jesus na questão da Ilha Verde. Em 1625 apoiou os jesuítas na questão do Governo do Bispado da China contra Frei António do Rosário.
Encontra-se referido na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros E gente De lla tierra» de 1625, como sendo morador da freguesia da Sé.
Foi Vereador em 1634, e Escrivão da Santa Casa da Misericórdia em 1635. Fez parte do círculo de eleitos e adjuntos nas décadas de 30 e 40 de Seiscentos. Integrou a elite económica e do poder com raízes na década de 20, bem como a elite do poder, riqueza, e saber das duas primeiras décadas da mesma centúria.
Participou no debate que decorreu entre 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 esteve presente na reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais idosos de Macau com maior prestígio. Em 1643 fez parte do núcleo de cidadãos que sendo favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da Índia, elegeu Adjuntos Procuradores do povo. Nas contradições de 1642 foi um dos vizinhos da cidade com destaque, e assinou o Termo de 31 de Maio aquando da aclamação de D. João IV.
Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão que teve lugar em 1645 e 1646.
Bibliografia:
ALVES, Jorge dos Santos, «Os jesuítas e a «contenda da Ilha Verde». A primeira discussão sobre a legitimidade da presença portuguesa em Macau (1621)» in A Companhia de Jesus e a Missionação no Oriente, actas do Colóquio Internacional promovido pela Fundação Oriente e pela revista Brotéria, Lisboa, Brotéria - Revista de Cultura, Fundação Oriente, 2000. PENALVA, Elsa, A Companhia de Jesus em Macau (1615-1626), Uiniversidade de Lisboa, 2000 (dissertação de mestrado policopiada), idem, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa (tese de doutoramento policopiada), 2005.
Encontra-se referido na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros E gente De lla tierra» de 1625, como sendo morador da freguesia da Sé.
Foi Vereador em 1634, e Escrivão da Santa Casa da Misericórdia em 1635. Fez parte do círculo de eleitos e adjuntos nas décadas de 30 e 40 de Seiscentos. Integrou a elite económica e do poder com raízes na década de 20, bem como a elite do poder, riqueza, e saber das duas primeiras décadas da mesma centúria.
Participou no debate que decorreu entre 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 1641 esteve presente na reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais idosos de Macau com maior prestígio. Em 1643 fez parte do núcleo de cidadãos que sendo favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da Índia, elegeu Adjuntos Procuradores do povo. Nas contradições de 1642 foi um dos vizinhos da cidade com destaque, e assinou o Termo de 31 de Maio aquando da aclamação de D. João IV.
Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão que teve lugar em 1645 e 1646.
Bibliografia:
ALVES, Jorge dos Santos, «Os jesuítas e a «contenda da Ilha Verde». A primeira discussão sobre a legitimidade da presença portuguesa em Macau (1621)» in A Companhia de Jesus e a Missionação no Oriente, actas do Colóquio Internacional promovido pela Fundação Oriente e pela revista Brotéria, Lisboa, Brotéria - Revista de Cultura, Fundação Oriente, 2000. PENALVA, Elsa, A Companhia de Jesus em Macau (1615-1626), Uiniversidade de Lisboa, 2000 (dissertação de mestrado policopiada), idem, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa (tese de doutoramento policopiada), 2005.