Data de publicação
2009
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António Fialho Ferreira, natural de Sesimbra, era filho de Pedro Fialho e de Clara Gomes. Cunhado de Lopo Sarmento de Carvalho era casado com Catarina Cerqueira, filha de Jorge Cerqueira, oriundo de Lamego, e de Maria Pires nascida em Macau. Na primeira metade do século XVII estabeleceu-se nesta cidade como mercador.
Foi escrivão da Santa Casa da Misericórdia em Macau em 1628 e 1629. Entre 1630 e 1633, período em que foi concedido a Lopo Sarmento de Carvalho o monopólio das viagens do Japão e Manila, foi Capitão - Mor da viagem Macau - Manila.
Com uma estadia de cerca de 23 anos em Macau, integrou o núcleo de eleitos ou adjuntos na década de 30 de Seiscentos. Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais. Em 1638 abandonou Macau em direcção ao Reino, na tentativa de solucionar as dissidências que enfrentava com grande parte dos moradores da cidade. Em Janeiro de 1641, juntamente com o seu filho Constantino Fialho, foi eleito familiar do Santo Ofício. Ostracizado pela elite económica e do poder da cidade, revelou-se pouco influente em 1642 nas contradições em que foram oponentes o Governador do Bispado Frei Bento de Cristo e os Comissários do Santo Ofício, padre Gaspar Luís e Gaspar do Amaral. Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV.
Bibliografia:
BOXER, Charles, O Grande Navio de Amacau, Macau, Fundação Oriente e Museu e Centro de Estudos Marítimos de Macau, 1989. IDEM, Macau na Época da Restauração, vol.II, Lisboa, Fundação Oriente, 1993. PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa (tese de doutoramento policopiada), 2005.
Foi escrivão da Santa Casa da Misericórdia em Macau em 1628 e 1629. Entre 1630 e 1633, período em que foi concedido a Lopo Sarmento de Carvalho o monopólio das viagens do Japão e Manila, foi Capitão - Mor da viagem Macau - Manila.
Com uma estadia de cerca de 23 anos em Macau, integrou o núcleo de eleitos ou adjuntos na década de 30 de Seiscentos. Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais. Em 1638 abandonou Macau em direcção ao Reino, na tentativa de solucionar as dissidências que enfrentava com grande parte dos moradores da cidade. Em Janeiro de 1641, juntamente com o seu filho Constantino Fialho, foi eleito familiar do Santo Ofício. Ostracizado pela elite económica e do poder da cidade, revelou-se pouco influente em 1642 nas contradições em que foram oponentes o Governador do Bispado Frei Bento de Cristo e os Comissários do Santo Ofício, padre Gaspar Luís e Gaspar do Amaral. Assinou o termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV.
Bibliografia:
BOXER, Charles, O Grande Navio de Amacau, Macau, Fundação Oriente e Museu e Centro de Estudos Marítimos de Macau, 1989. IDEM, Macau na Época da Restauração, vol.II, Lisboa, Fundação Oriente, 1993. PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa (tese de doutoramento policopiada), 2005.