Data de publicação
2009
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17º governador-geral do Brasil.
António Teles da Silva participou na reconquista da Baía em 1625 e foi capitão-mor das naus da Índia.
Nomeado governador do Brasil e exercendo o cargo de 1642 a 1647, estave incumbido de manter a paz vigente com os Holandeses.
Durante o seu governo, o governador holandês, Maurício Nassau, retirou-se para os Países Baixos e, dados os abusos que sofria a população, iniciou-se a conjura pernambucana, chefiada por João Fernandes Vieira.
Com o apoio implícito do governador-geral, que perante as autoridades holandesas os considerava como homens aventureiros, que agiam por conta própria, rebentou a revolta, que se traduziu numa constante guerrilha conta o bem organizado exército holandês.
Em 1646, chegou ao Brasil o general Sigismundo Vanescoph, com a intenção de voltar a conquistar a cidade de S. Salvador. Ao saber desta notícia, o rei decide enviar uma armada, chefiada pelo conde de Vila Pouca, para expulsar os inimigos da Baía-de-Todos-os-Santos.
O governador aparentando ser neutro na questão dos flamengos, nunca deixou de apoiar os revoltosos de Pernambuco, o que irritou os Países Baixos e, para não azedar as relações entre ambas os Estados, o rei entendeu substituir Teles da Silva pelo conde de Vila Pouca.
António Teles da Silva entrou de novo para a Ordem de Malta, mas não professou. Acabou por morrer em 1650, solteiro, sem filhos, num naufrágio perto de Buarcos, sendo herdeiro o seu irmão Fernão Teles de Meneses, 1º conde de Vila Maior.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ª. ed., 1948.
António Teles da Silva participou na reconquista da Baía em 1625 e foi capitão-mor das naus da Índia.
Nomeado governador do Brasil e exercendo o cargo de 1642 a 1647, estave incumbido de manter a paz vigente com os Holandeses.
Durante o seu governo, o governador holandês, Maurício Nassau, retirou-se para os Países Baixos e, dados os abusos que sofria a população, iniciou-se a conjura pernambucana, chefiada por João Fernandes Vieira.
Com o apoio implícito do governador-geral, que perante as autoridades holandesas os considerava como homens aventureiros, que agiam por conta própria, rebentou a revolta, que se traduziu numa constante guerrilha conta o bem organizado exército holandês.
Em 1646, chegou ao Brasil o general Sigismundo Vanescoph, com a intenção de voltar a conquistar a cidade de S. Salvador. Ao saber desta notícia, o rei decide enviar uma armada, chefiada pelo conde de Vila Pouca, para expulsar os inimigos da Baía-de-Todos-os-Santos.
O governador aparentando ser neutro na questão dos flamengos, nunca deixou de apoiar os revoltosos de Pernambuco, o que irritou os Países Baixos e, para não azedar as relações entre ambas os Estados, o rei entendeu substituir Teles da Silva pelo conde de Vila Pouca.
António Teles da Silva entrou de novo para a Ordem de Malta, mas não professou. Acabou por morrer em 1650, solteiro, sem filhos, num naufrágio perto de Buarcos, sendo herdeiro o seu irmão Fernão Teles de Meneses, 1º conde de Vila Maior.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ª. ed., 1948.