Data de publicação
2009
Categorias
Entradas associadas
20º governador-geral do Brasil
O 6º conde da Atouguia nasceu, em Lisboa, em data incerta e morreu a 16 de Agosto de 1655.
D. Jerónimo de Ataíde era filho de D. Luís de Ataíde, 5º conde da Atouguia, e de D. Filipa de Vilhena, camareira-mor e aia do príncipe D. Afonso VI, conhecida por ter armado os filhos cavaleiros, para que pudessem participar na conjura de 1 de Dezembro de 1640. Diz-se que D. Jerónimo foi um dos conjurados que entrou no Paço da Ribeira e nos aposentos do secretário Miguel de Vasconcelos.
Este fidalgo da Casa Real foi comendador de Adaúfe e de Vila Velha de Ródão, na Ordem de Cristo.
Depois da aclamação de D. João IV foi governador de Peniche e, em 1642, governador de armas de Trás-os-Montes.
D. Jerónimo de Ataíde governou o Brasil de 1654 a 1657. Coube ao conde da Autouguia a vitória final sobre os Holandeses e teve de reprimir algumas revoltas dos indígenas. Recebeu a famosa embaixada paulista que tentou pôr fim à guerra entre duas famílias, dos Pires e dos Camargos, que perturbavam o funcionamento da capitania do Sul.
De regresso ao Reino, foi governador das armas do Alentejo, capitão geral da armada real, presidente da Junta do Comércio, membro dos Conselhos da Guerra e de Estado e gentil-homem da câmara do rei D. Afonso VI.
Escreveu o Nobiliário das famílias d'este reino, quatro tomos que se conservam no convento da Graça, em Lisboa. E foi autor do manuscrito Emendas e Acrescentos às Árvores Genealógicas do Conde de Vila Nova.
Casou duas vezes. A primeira vez, em 1658, com D. Maria de Castro, filha de Francisco Sá de Meneses, 2º conde de Penaguião, e da condessa D. Joana de Castro, tendo como único filho desta união a D. Manuel Luís de Ataíde, 7º conde de Atouguia. Mais tarde, casou com D. Leonor de Meneses, filha e herdeira de D. Fernando de Meneses e D. Jerónima de Toledo, de quem teve numerosos filhos, entre eles D. Luís Peregrino de Ataíde, 8º conde de Atouguia porque o seu meio-irmão, D. Manuel, morreu sem deixar descendência.
D. Jerónimo de Ataíde morreu a 16 de Agosto de 1655. Está sepultado no convento de Santa Maria de Xabregas, pertencente ao padroado desta família.
Bibliografia: CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
O 6º conde da Atouguia nasceu, em Lisboa, em data incerta e morreu a 16 de Agosto de 1655.
D. Jerónimo de Ataíde era filho de D. Luís de Ataíde, 5º conde da Atouguia, e de D. Filipa de Vilhena, camareira-mor e aia do príncipe D. Afonso VI, conhecida por ter armado os filhos cavaleiros, para que pudessem participar na conjura de 1 de Dezembro de 1640. Diz-se que D. Jerónimo foi um dos conjurados que entrou no Paço da Ribeira e nos aposentos do secretário Miguel de Vasconcelos.
Este fidalgo da Casa Real foi comendador de Adaúfe e de Vila Velha de Ródão, na Ordem de Cristo.
Depois da aclamação de D. João IV foi governador de Peniche e, em 1642, governador de armas de Trás-os-Montes.
D. Jerónimo de Ataíde governou o Brasil de 1654 a 1657. Coube ao conde da Autouguia a vitória final sobre os Holandeses e teve de reprimir algumas revoltas dos indígenas. Recebeu a famosa embaixada paulista que tentou pôr fim à guerra entre duas famílias, dos Pires e dos Camargos, que perturbavam o funcionamento da capitania do Sul.
De regresso ao Reino, foi governador das armas do Alentejo, capitão geral da armada real, presidente da Junta do Comércio, membro dos Conselhos da Guerra e de Estado e gentil-homem da câmara do rei D. Afonso VI.
Escreveu o Nobiliário das famílias d'este reino, quatro tomos que se conservam no convento da Graça, em Lisboa. E foi autor do manuscrito Emendas e Acrescentos às Árvores Genealógicas do Conde de Vila Nova.
Casou duas vezes. A primeira vez, em 1658, com D. Maria de Castro, filha de Francisco Sá de Meneses, 2º conde de Penaguião, e da condessa D. Joana de Castro, tendo como único filho desta união a D. Manuel Luís de Ataíde, 7º conde de Atouguia. Mais tarde, casou com D. Leonor de Meneses, filha e herdeira de D. Fernando de Meneses e D. Jerónima de Toledo, de quem teve numerosos filhos, entre eles D. Luís Peregrino de Ataíde, 8º conde de Atouguia porque o seu meio-irmão, D. Manuel, morreu sem deixar descendência.
D. Jerónimo de Ataíde morreu a 16 de Agosto de 1655. Está sepultado no convento de Santa Maria de Xabregas, pertencente ao padroado desta família.
Bibliografia: CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948. ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.