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Data de publicação
2009
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Mercador estabelecido em Macau na primeira metade do século XVII apoiou em 1622 a Companhia de Jesus na questão do governo do Bispado da China, contra o dominicano frei António do Rosário.

Foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia em 1632, 1633, e 1635. Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto pelo Vice-Rei Conde de Linhares, segundo sugestão do Desembargador Sebastião Soares Pais.

Desempenhou o cargo de Vereador em 1640, tendo sido considerado um dos vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio da cidade. Assinou o segundo Termo de 31 de Maio de 1642 aquando da aclamação de D. João IV. Destacou-se nas contradições de 1642 em que foram oponentes o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo, e os Comissários do Santo Ofício, padre Gaspar Luís, e padre Gaspar do Amaral. Em 1643 fez parte do conjunto de cidadãos que sendo favorável ao reforço da parcial autonomia macaense relativamente ao Estado da Índia, e que nesta linha elegeu Adjuntos Procuradores do povo.

Em 1645 e 1646 participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão, tendo-se mostrado favorável.

Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).