Data de publicação
2009
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Capelão, Vigário e Governador em S. Jorge da Mina. Freire da Ordem de Cristo, a sua relação com S. Jorge da Mina reporta-se a 1619, ano em que, por carta régia de 1 de Março, para aí é nomeado capelão. Recorde-se que, conforme uma relação de 1607, o pessoal eclesiástico da capitania compreendia, além do vigário, quatro capelães no castelo de S. Jorge e um no de Axém.
Em Maio de 1634, tendo falecido o governador da fortaleza Pero Mascarenhas, sucede-lhe, por eleição dos soldados dela, o agora vigário da Mina Fr.Duarte Borges. As circunstâncias são bem complicadas. Paira a grande ameaça holandesa e dos 160 homens que tinham vindo com o governador falecido, apenas tinham sobrevivido, até ao verão desse ano, 8, tendo os demais morrido de "doenças da terra".
Está Fr. Duarte, porém, longe de ter as condições físicas para o desempenho deste cargo, "aleijado e sempre numa cama", como se lhe refere Lourenço Pires de Távora em carta a Filipe III de 24 de Setembro de 1634. Não dura o seu governo mais de três meses. Com efeito, em 5 de Janeiro seguinte, já o mesmo governador dá conta ao monarca de que o freire falecera de morte súbita, tendo-lhe sucedido André da Rocha Magalhães que aí servira de Alcaide Mór e "com cuya aleiçaõ me auizaõ se vaõ melhorando algumas desordens que no gentio se hiaõ ateando: [...]".
Bibliografia:
BRÁSIO, António, M.M.A ., África Ocidental, v.VIII, Lisboa, 1955. Carta de Lourenço Pires de Távora para Filipe III, datada de 24 de Setembro de 1634 A.H.U., S. Tomé, cx.I, doc.nº112. Depoimento de Manoel de Basto in Inquérito à Mina e Ilha de S.Tomé, datado de 17de Março de 1635 A.H.U., S. Tomé, cx.I, doc.nº124. Carta de Luis Galvão de Lemos a D.Filipe IV, datada de 17 de Março de 1635 AHU, S.Tomé, cx.I, doc.109.
Em Maio de 1634, tendo falecido o governador da fortaleza Pero Mascarenhas, sucede-lhe, por eleição dos soldados dela, o agora vigário da Mina Fr.Duarte Borges. As circunstâncias são bem complicadas. Paira a grande ameaça holandesa e dos 160 homens que tinham vindo com o governador falecido, apenas tinham sobrevivido, até ao verão desse ano, 8, tendo os demais morrido de "doenças da terra".
Está Fr. Duarte, porém, longe de ter as condições físicas para o desempenho deste cargo, "aleijado e sempre numa cama", como se lhe refere Lourenço Pires de Távora em carta a Filipe III de 24 de Setembro de 1634. Não dura o seu governo mais de três meses. Com efeito, em 5 de Janeiro seguinte, já o mesmo governador dá conta ao monarca de que o freire falecera de morte súbita, tendo-lhe sucedido André da Rocha Magalhães que aí servira de Alcaide Mór e "com cuya aleiçaõ me auizaõ se vaõ melhorando algumas desordens que no gentio se hiaõ ateando: [...]".
Bibliografia:
BRÁSIO, António, M.M.A ., África Ocidental, v.VIII, Lisboa, 1955. Carta de Lourenço Pires de Távora para Filipe III, datada de 24 de Setembro de 1634 A.H.U., S. Tomé, cx.I, doc.nº112. Depoimento de Manoel de Basto in Inquérito à Mina e Ilha de S.Tomé, datado de 17de Março de 1635 A.H.U., S. Tomé, cx.I, doc.nº124. Carta de Luis Galvão de Lemos a D.Filipe IV, datada de 17 de Março de 1635 AHU, S.Tomé, cx.I, doc.109.