Data de publicação
2009
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Mercador casado e morador em Macau na primeira metade do século XVII foi a favor da oficialização da viagem Macau - Manila em 1621, quando tinha cerca de 33 anos. Na questão do Governo do Bispado da China foi apoiante da Companhia de Jesus contra frei António do Rosário, tendo passado certidões abonatórias dos jesuítas em 22 de Novembro de 1622, e em 26 de Janeiro de 1623.
Fez parte do círculo de Eleitos e Adjuntos da década de 30 de Seiscentos. Em 1634 foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia. Tendo uma atitude de proximidade para com o Vice-Rei Conde de Linhares, foi capataz da viagem de Manila em 1636. Neste ano e no âmbito da referida viagem, foi alvo de contestação por parte de cerca de setenta dos seus concidadãos. Integrou o núcleo de mercadores da elite do poder, riqueza, e saber da cidade que haviam pertencido à elite económica e do poder da década de 20 da mesma centúria. Pertenceu ao Leal Leal Leal Senado, tendo sido Vereador em 1636 e 1646.
Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto por D. Miguel de Noronha, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 12 de Novembro de 1640 foi escolhido, no âmbito do fretamento geral pelos capitães dos navios, juntamente com o Jorge Bastião para capitanear navios para Macaçar, Japara, Sião, Camboja, Cochinchina, e Tonquim. O grupo dos mercadores que os elegeram era composto por Salvador Coelho Moirão, Jerónimo Rodrigues Cavalinho, Diogo Cardozo, Manuel Ferreira Beltrão, e Pêro de Figueredo Castelbranco. A escolha do Leal Leal Leal Senado recaiu por sua vez em Diogo Vaz Bávaro e Gaspar Correa Coelho.
Aquando da aclamação de D. João IV assinou apenas o terceiro Termo de 20 de Junho de 1642.
Alinhava entre os mercadores que sendo favoráveis à manutenção da parcial autonomia macaense face ao Estado da índia, elegeram Adjuntos Procuradores do povo.
Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645 e 1646, tendo-se mostrado favorável.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).
Fez parte do círculo de Eleitos e Adjuntos da década de 30 de Seiscentos. Em 1634 foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia. Tendo uma atitude de proximidade para com o Vice-Rei Conde de Linhares, foi capataz da viagem de Manila em 1636. Neste ano e no âmbito da referida viagem, foi alvo de contestação por parte de cerca de setenta dos seus concidadãos. Integrou o núcleo de mercadores da elite do poder, riqueza, e saber da cidade que haviam pertencido à elite económica e do poder da década de 20 da mesma centúria. Pertenceu ao Leal Leal Leal Senado, tendo sido Vereador em 1636 e 1646.
Participou no debate de 1631-1637 sobre o novo tipo de eleição do feitor da viagem do Japão, imposto por D. Miguel de Noronha, segundo proposta do Desembargador Sebastião Soares Pais.
Em 12 de Novembro de 1640 foi escolhido, no âmbito do fretamento geral pelos capitães dos navios, juntamente com o Jorge Bastião para capitanear navios para Macaçar, Japara, Sião, Camboja, Cochinchina, e Tonquim. O grupo dos mercadores que os elegeram era composto por Salvador Coelho Moirão, Jerónimo Rodrigues Cavalinho, Diogo Cardozo, Manuel Ferreira Beltrão, e Pêro de Figueredo Castelbranco. A escolha do Leal Leal Leal Senado recaiu por sua vez em Diogo Vaz Bávaro e Gaspar Correa Coelho.
Aquando da aclamação de D. João IV assinou apenas o terceiro Termo de 20 de Junho de 1642.
Alinhava entre os mercadores que sendo favoráveis à manutenção da parcial autonomia macaense face ao Estado da índia, elegeram Adjuntos Procuradores do povo.
Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão entre 1645 e 1646, tendo-se mostrado favorável.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).