Data de publicação
2009
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10º governador-geral do Brasil.
Gaspar de Sousa fez parte do Conselho de Estado, foi alcaide-mor de Mira e comendador da Ordem de Cristo.
Nomeado governador a 1 de Março de 1612, chegou a Pernambuco, a 18 de Dezembro de 1612, onde se instalou até 1617. Levava consigo instruções para expulsar definitivamente os Franceses da colónia, conquistar e descobrir as restantes terras do Maranhão.
O primeiro passo foi a tentativa de se fundar uma nova povoação, além do Ceará, no porto de Camucim que, devido às difícieis condições de vida que a má qualidade da terra e a escassez de água proporcionavam, se transferiu para a baía das Tartarugas, onde foi fundada a povoação Nossa Senhora do Rosário.
Diogo Campos Moreno, capitão experimentado nas expedições a esta região, juntamente com Martim Soares e Jerónimo de Albuquerque, foi quem, após alguns confrontos, fez com que os Franceses se retirassem, fundando a cidade de São Luís. Mais tarde, partindo em direcção à foz do Amazonas, Francisco Caldeira de Castelo Branco, construiu aí um forte a que deu o nome Presépio e fundou a cidade de Nossa Senhora de Belém, onde recebeu a notícia de que mais acima estavam os Holandeses, com quem os Portugueses tiveram alguns confrontos. A Coroa ajudou no povoamento desta região, sentenciando todos os condenados a degredo a partirem para o Maranhão, pouco depois chegavam também colonos vindos dos Açores.
Os serviços de Gaspar de Sousa, na conquista do Maranhão, valeram-lhe a doação de uma capitania que passou a ser de juro e herdade, desde o Turiaçu ao Caité, com 20 léguas para o sertão.
Em relação às outras capitanias, alheias às lutas travadas com os Europeus, foram-se desenvolvendo e prosperando economicamente.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro: 1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
Gaspar de Sousa fez parte do Conselho de Estado, foi alcaide-mor de Mira e comendador da Ordem de Cristo.
Nomeado governador a 1 de Março de 1612, chegou a Pernambuco, a 18 de Dezembro de 1612, onde se instalou até 1617. Levava consigo instruções para expulsar definitivamente os Franceses da colónia, conquistar e descobrir as restantes terras do Maranhão.
O primeiro passo foi a tentativa de se fundar uma nova povoação, além do Ceará, no porto de Camucim que, devido às difícieis condições de vida que a má qualidade da terra e a escassez de água proporcionavam, se transferiu para a baía das Tartarugas, onde foi fundada a povoação Nossa Senhora do Rosário.
Diogo Campos Moreno, capitão experimentado nas expedições a esta região, juntamente com Martim Soares e Jerónimo de Albuquerque, foi quem, após alguns confrontos, fez com que os Franceses se retirassem, fundando a cidade de São Luís. Mais tarde, partindo em direcção à foz do Amazonas, Francisco Caldeira de Castelo Branco, construiu aí um forte a que deu o nome Presépio e fundou a cidade de Nossa Senhora de Belém, onde recebeu a notícia de que mais acima estavam os Holandeses, com quem os Portugueses tiveram alguns confrontos. A Coroa ajudou no povoamento desta região, sentenciando todos os condenados a degredo a partirem para o Maranhão, pouco depois chegavam também colonos vindos dos Açores.
Os serviços de Gaspar de Sousa, na conquista do Maranhão, valeram-lhe a doação de uma capitania que passou a ser de juro e herdade, desde o Turiaçu ao Caité, com 20 léguas para o sertão.
Em relação às outras capitanias, alheias às lutas travadas com os Europeus, foram-se desenvolvendo e prosperando economicamente.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques; vol.VI, O império luso-brasileiro: 1520-1620, coord. Harold Jonhson e Maria Beatriz Nizza da Silva, Lisboa, Estampa, 1992; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.