Data de publicação
2009
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Área Geográfica
Governador da Índia (1629).

Nascido em data incerta, foi filho de Pedro Seixas e de D. Joana Pinto da Fonseca, tendo apenas uma irmã, D. Isabel Rebelo. Casou-se com D. Juliana Teixeira, da qual apenas teve um filho, João da Fonseca Ribeiro, que viria a matrominiar-se com D. Juliana Machado, de que teve descendência. Sabe-se muito pouco acerca do percurso de Gonçalo Pinto da Fonseca. Membro do Conselho Real, desconhece-se como alcançou o cargo de desembargador do Paço. Uma vez na Índia, foi provido nos cargos de provedor-mor dos defuntos, chanceler da Relação de Goa e membro do Conselho de Estado da Índia. Aquando da morte do governador D. Frei Luís de Brito e Meneses, foi confirmado, em Agosto de 1629, pelo Senado de Goa e Conselho de Estado, como um dos três governadores da Índia, após a abertura das vias de sucessão. Apenas integrou o governo por recusa do então arcebispo de Goa e após ter sido aberta a primeira sucessão na qual surgiu o nome do então falecido bispo de Cochim. No governo que partilhou com D. Lourenço da Cunha e Nuno Álvares Botelho, coube-lhe a tutela dos assuntos da justiça, desconhecendo-se qualquer acção de relevo da sua parte. É possível que tal tenha ocorrido por se saber que o Senado e povo de Goa tinham concedido a Nuno Àlvares Botelho poderes excepcionais. Esteve presente, tal como D. Lourenço da Cunha, na entrega oficial do goverrno ao 4º conde de Linhares, D. Miguel de Noronha, a 21 de Outubro de 1629. Desconhece-se igualmente a data da sua morte.

Bibliografia:
SOUSA, Manuel de Faria e, Ásia Portuguesa, volume VI, tradução de Maria Vitória Garcia Santos Ferreira, vol. VI, 4º Parte, caps. VI-VII, Porto, Livraria Civilização, 1947. ZÚQUETE, Afonso, Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores da Índia, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1962.