Data de publicação
2009
Categorias
Mercador português estabelecido em Macau na primeira metade do século XVII, encontra-se referido na «Lista De La gente Efetiua que Ay Em esta Ciudade Assy, Visinos Como Estrauagantes forasteros e gente De lla tierra» de 1625, como sendo casado e morador na freguesia da Sé.
Pertenceu ao núcleo de Capitães-Mores e Feitores da viagem do Japão e foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia de Macau em 1631, 1632, e 1633.
Fez parte do Leal Leal Leal Senado em 1636 e 1641 como Vereador. Tendo integrado também o núcleo de eleitos e adjuntos das décadas de 30 e 40, fez também parte da elite do poder, riqueza e saber de Macau. Com uma estadia de cerca de 15 anos em Macau, em 1641 integrou a reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio naquela cidade.
Em 1642 assinou o termo de 31 de Maio aquando da aclamação de D. João IV em Macau. Neste mesmo ano destacou-se nas contradições de 1642 que opuseram o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo à Companhia de Jesus, tendo agido em conformidade com o Capitão Geral D. Sebastião Lobo da Silveira. Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão que decorreu entre 1645 e 1646, tendo sido eleito, juntamente com mais cinco cidadãos, uma das seis pessoas mais experientes e sabedoras no que concernia ao Japão.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).
Pertenceu ao núcleo de Capitães-Mores e Feitores da viagem do Japão e foi Escrivão da Santa Casa da Misericórdia de Macau em 1631, 1632, e 1633.
Fez parte do Leal Leal Leal Senado em 1636 e 1641 como Vereador. Tendo integrado também o núcleo de eleitos e adjuntos das décadas de 30 e 40, fez também parte da elite do poder, riqueza e saber de Macau. Com uma estadia de cerca de 15 anos em Macau, em 1641 integrou a reunião camarária em que participaram os vinte cidadãos mais velhos de maior prestígio naquela cidade.
Em 1642 assinou o termo de 31 de Maio aquando da aclamação de D. João IV em Macau. Neste mesmo ano destacou-se nas contradições de 1642 que opuseram o Governador do Bispado da China frei Bento de Cristo à Companhia de Jesus, tendo agido em conformidade com o Capitão Geral D. Sebastião Lobo da Silveira. Participou no debate sobre o envio de uma Embaixada ao Japão que decorreu entre 1645 e 1646, tendo sido eleito, juntamente com mais cinco cidadãos, uma das seis pessoas mais experientes e sabedoras no que concernia ao Japão.
Bibliografia:
PENALVA, Elsa, Lutas pelo Poder em Macau (c.1590-c.1660), Universidade de Lisboa, 2005 (tese de doutoramento policopiada).