Data de publicação
2009
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15º governador do Brasil.
O 1º conde de S. Lourenço, conhecido pelo cognome o Duro, era filho de Lourenço da Silva, senhor de Vagos, comendador de Messejana na Ordem de Santiago, alcaide-mor de Lagos, regedor das Justiças, que morreu na batalha de Alcácer Quibir, e de sua mulher D. Inês de Castro, da Casa de Tarouca.
Serviu nas armadas, em África e na Índia, onde foi capitão de uma nau. Foi comendador de Santa Olaia de Pensalvos e de S. Lourenço de Vilela, ambas na Ordem de Cristo. Foi ainda regedor da Casa da Suplicação, na ausência do seu sobrinho Luís da Silva, que era proprietário deste cargo. Governou a Mina e, de 1635 a 1638, foi nomeado governador e capitão-geral do Brasil.
Ao chegar ao Brasil, o governador encontrou a colónia arruinada, desorganizada e desprovida de navios e meios monetários para se recuperar. Causa disso era a ocupação holandesa em Pernambuco, de onde o capitão Maurício de Nassau pretendia estender, a todo o território brasileiro, o domínio neerlandês.
Os holandeses tentaram conquistar a cidade de Salvador, mas Pedro da Silva, conseguiu, juntamente com o conde de Bagnuolo, organizar as tropas e resistir ao ataque dos inimigos. O título de conde foi-lhe concedido como recompensa por ter defendido a cidade da Baía e infligido a primeira derrotada a Nassau.
Casou com D. Luísa da Silva, filha e herdeira de Fernão da Silva, alcaide-mor de Silves e de sua mulher, D. Madalena de Lima, de quem teve três filhas.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948; ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.
O 1º conde de S. Lourenço, conhecido pelo cognome o Duro, era filho de Lourenço da Silva, senhor de Vagos, comendador de Messejana na Ordem de Santiago, alcaide-mor de Lagos, regedor das Justiças, que morreu na batalha de Alcácer Quibir, e de sua mulher D. Inês de Castro, da Casa de Tarouca.
Serviu nas armadas, em África e na Índia, onde foi capitão de uma nau. Foi comendador de Santa Olaia de Pensalvos e de S. Lourenço de Vilela, ambas na Ordem de Cristo. Foi ainda regedor da Casa da Suplicação, na ausência do seu sobrinho Luís da Silva, que era proprietário deste cargo. Governou a Mina e, de 1635 a 1638, foi nomeado governador e capitão-geral do Brasil.
Ao chegar ao Brasil, o governador encontrou a colónia arruinada, desorganizada e desprovida de navios e meios monetários para se recuperar. Causa disso era a ocupação holandesa em Pernambuco, de onde o capitão Maurício de Nassau pretendia estender, a todo o território brasileiro, o domínio neerlandês.
Os holandeses tentaram conquistar a cidade de Salvador, mas Pedro da Silva, conseguiu, juntamente com o conde de Bagnuolo, organizar as tropas e resistir ao ataque dos inimigos. O título de conde foi-lhe concedido como recompensa por ter defendido a cidade da Baía e infligido a primeira derrotada a Nassau.
Casou com D. Luísa da Silva, filha e herdeira de Fernão da Silva, alcaide-mor de Silves e de sua mulher, D. Madalena de Lima, de quem teve três filhas.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948; ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins, Nobreza de Portugal e do Brasil, Lisboa, ed. Enciclopédia, 1960-1989.