Data de publicação
2009
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24º governador-geral do Brasil
Roque da Costa Barreto foi general de batalha da Estremadura e Conselheiro de Guerra. Foi nomeado governador-geral do Brasil e governou entre 1678 e 1682. Não foi a primeira escolha. D. Sancho Manuel, conde de Vila Flor, havia sido nomeado, mas acabou por falecer em 1677.
Com a sua nomeação foi-lhe dado um novo regimento. Tinha instruções para reformar a administração do Brasil com vista à expansão económica, nomeadamente no que diz respeito ao incremento da fixação dos colonos no interior, ao desenvolvimento da agricultura, da exploração das minas, à intensificação da indústria das pescas, ou seja, desenvolvimento das riquezas naturais. Dedicou-se também ao desenvolvimento da evangelização dos índios publicando, a 23 de Julho de 1678, um regulamento para as aldeias dos índios. Levava ainda instruções para inspeccionar as fortificações, as guarnições e munições de cada uma das praças fortes.
Data deste governo a expedição de D. Manuel Lobo que saiu do Rio de Janeiro, a 1 de Janeiro de 1680, com vista a fundar a colónia do Sacramento na margem esquerda do Rio da Prata. A retaliação dos espanhóis deu-se poucos meses depois e, a 7 de Maio de 1681, Portugal e Castela assinavam um tratado provisório de paz. A questão foi levada ao Papa, mas o conflito perdurou para além do governo de Roque da Costa Barreto.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
Roque da Costa Barreto foi general de batalha da Estremadura e Conselheiro de Guerra. Foi nomeado governador-geral do Brasil e governou entre 1678 e 1682. Não foi a primeira escolha. D. Sancho Manuel, conde de Vila Flor, havia sido nomeado, mas acabou por falecer em 1677.
Com a sua nomeação foi-lhe dado um novo regimento. Tinha instruções para reformar a administração do Brasil com vista à expansão económica, nomeadamente no que diz respeito ao incremento da fixação dos colonos no interior, ao desenvolvimento da agricultura, da exploração das minas, à intensificação da indústria das pescas, ou seja, desenvolvimento das riquezas naturais. Dedicou-se também ao desenvolvimento da evangelização dos índios publicando, a 23 de Julho de 1678, um regulamento para as aldeias dos índios. Levava ainda instruções para inspeccionar as fortificações, as guarnições e munições de cada uma das praças fortes.
Data deste governo a expedição de D. Manuel Lobo que saiu do Rio de Janeiro, a 1 de Janeiro de 1680, com vista a fundar a colónia do Sacramento na margem esquerda do Rio da Prata. A retaliação dos espanhóis deu-se poucos meses depois e, a 7 de Maio de 1681, Portugal e Castela assinavam um tratado provisório de paz. A questão foi levada ao Papa, mas o conflito perdurou para além do governo de Roque da Costa Barreto.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935. Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.