Data de publicação
2009
Categorias
Entradas associadas
21º governador-geral do Brasil. Nasceu no Peru, em 1616. O pai foi comandante português da praça de Callao.
Chegou ao Brasil em 1647 como mestre de campo, foi preso pelos holandeses, mas conseguiu escapar, destacando-se no comando das tropas luso-brasileiras que expulsaram os Holandeses do Nordeste, pelo que recebeu o título de Restaurador pernambucano.
Acabada a guerra, assumiu o comando da capitania de Pernambuco e, a 18 de Junho de 1657, foi eleito para o cargo de governador-geral do Brasil, onde permaneceu até 1663.
Assinado o tratado de paz entre Portugal e a Holanda, o rei comprometeu-se a pagar uma indemnização aos Holandeses de modo a compensar a perda das suas possessões brasileiras, quantia que seria paga em dinheiro e em géneros. Em 1662, Francisco Barreto Meneses foi incumbido da tarefa de organizar e arrecadar a contribuição do Brasil, para pagar a paz com a Holanda e o dote do casamento da infanta D. Catarina com o rei D. Carlos II de Inglaterra. O governador conseguiu cobrar anualmente cerca de 140 mil cruzados, sendo 80 000 satisfeitos pela Baía, enquanto as outras capitanias contribuíram com o restante.
Coube-lhe também organizar uma expedição de bandeirantes paulistas ao sertão baiano para impedir que os índios continuassem a instigar os colonos.
Em São Paulo, reacenderam-se as animosidades entre as duas famílias mais poderosas, os Pires e os Camargos. O governador enviou a esta capitania o ouvidor-geral da repartição do sul, D. Pedro de Mustre Portugal, que fez com que assinassem a paz, a 1 de Janeiro de 1660.
No Maranhão, os habitantes instigados pelos traficantes de negros, sublevaram-se contra os jesuítas que se opunham contra o comércio de escravos, acabando por expulsar todos os padres da Companhia desta capitania.
Em 1663 Barreto de Meneses retirou-se.
Morreu em Portugal, a 21 de Janeiro de 1668.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.
Chegou ao Brasil em 1647 como mestre de campo, foi preso pelos holandeses, mas conseguiu escapar, destacando-se no comando das tropas luso-brasileiras que expulsaram os Holandeses do Nordeste, pelo que recebeu o título de Restaurador pernambucano.
Acabada a guerra, assumiu o comando da capitania de Pernambuco e, a 18 de Junho de 1657, foi eleito para o cargo de governador-geral do Brasil, onde permaneceu até 1663.
Assinado o tratado de paz entre Portugal e a Holanda, o rei comprometeu-se a pagar uma indemnização aos Holandeses de modo a compensar a perda das suas possessões brasileiras, quantia que seria paga em dinheiro e em géneros. Em 1662, Francisco Barreto Meneses foi incumbido da tarefa de organizar e arrecadar a contribuição do Brasil, para pagar a paz com a Holanda e o dote do casamento da infanta D. Catarina com o rei D. Carlos II de Inglaterra. O governador conseguiu cobrar anualmente cerca de 140 mil cruzados, sendo 80 000 satisfeitos pela Baía, enquanto as outras capitanias contribuíram com o restante.
Coube-lhe também organizar uma expedição de bandeirantes paulistas ao sertão baiano para impedir que os índios continuassem a instigar os colonos.
Em São Paulo, reacenderam-se as animosidades entre as duas famílias mais poderosas, os Pires e os Camargos. O governador enviou a esta capitania o ouvidor-geral da repartição do sul, D. Pedro de Mustre Portugal, que fez com que assinassem a paz, a 1 de Janeiro de 1660.
No Maranhão, os habitantes instigados pelos traficantes de negros, sublevaram-se contra os jesuítas que se opunham contra o comércio de escravos, acabando por expulsar todos os padres da Companhia desta capitania.
Em 1663 Barreto de Meneses retirou-se.
Morreu em Portugal, a 21 de Janeiro de 1668.
Bibliografia:
CAMPO BELO, Conde de, Governadores Gerais e Vice-Reis do Brasil, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1935; Nova história da expansão portuguesa, dir. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, vol. VII, O império Luso Brasileiro: 1620-1750, coord. de Fréderic Mauro, Lisboa, Estampa, 1991; VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal, São Paulo, Ed. Melhoramentos, 4ªed., 1948.